Graziela Gonçalves, viúva do Chorão — nome artístico do cantor Alexandre Magno Abrão —, comentou sobre a briga judicial que trava contra o filho do cantor, Alexandre Lima Abrão pelos direitos da marca Charlie Brown Jr.. Ela afirmou que espera que Alexandre respeite os direitos dela e que possam ter uma relação cordial no futuro. Graziela e Chorão ficaram casados por mais de 20 anos. A viúva possui 45% dos direitos de imagens e produtos ao cantor, enquanto que Alexandre tem 55%.
A defesa de Graziela afirma que Alexandre fechou ao menos 20 contratos referentes ao nome de Chorão sem prestar contas à viúva. "Espero que a outra parte passe a respeitar os meus direitos e, uma vez isso ocorrendo, teremos paz para, quem sabe, no futuro, consigamos ter uma relação cordial, porque além do elo emocional, muitos coisas que envolvem a imagem e produtos do Chorão e do Charlie Brown Jr. dependem dessa harmonia", disse Graziela, em entrevista ao g1.
- Viúva e filho de Chorão brigam pela marca Charlie Brown Jr. na Justiça
- Uma década após morte, Chorão e seu legado seguem no imaginário popular
Graziela e Alexandre travam uma briga na Justiça envolvendo os direitos da marca "Charlie Brown Jr.", banda de rock fundada em 1992 e que tinha o músico como vocalista. O processo corre porque a viúva do artista, relatou que o empresário Alexandre Lima Abrão, filho de outro relacionamento de Chorão, teria registrado a marca com o nome da banda no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), "fazendo-se passar por seu proprietário exclusivo", ignorando, portanto, seus direitos de herdeira.
No processo, Graziela afirma também que Alexandre firmou vários contratos de licenciamento de produtos em nome da banda e que estaria se apropriando "indevidamente da parte que lhe cabe", de forma desleal. Já Alexandre, defendeu-se à Justiça afirmando que Graziela distorceu fatos e que está agindo de má-fé.
Segundo Graziela, a briga na Justiça causa desgastes. "A disputa judicial, essa sim, causa muitos aborrecimentos e desgastes que poderiam ser evitados se a outra parte respeitasse as decisões judiciais que corroboraram meus direitos em relação ao espolio do Alexandre após sua morte", destacou ao g1.
Chorão, considerado um dos maiores nomes do rock brasileiro, morreu em 6 de março de 2013, por overdose de cocaína.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br