Cinema

Morre o ator Tom Wilkinson, aos 75 anos

Sem mais esclarecimentos, familiares comunicaram a morte do ator Tom Wilkinson, ocorrida de modo súbito


Foi de modo súbito, aos 75 anos, que morreu, neste sábado (30/12) o ator Tom Wilkinson, segundo relato da família dele, com a confirmação de agentes envolvidos em sua carreira. Seis vezes candidato ao prêmio Bafta e duas vezes candidato ao Oscar, Wilkinson, pai de Alice e Molly, e marido da atriz Diana Hardcastle, desde 1988, integrou mais de 130 produções audiovisuais.

Wilkinson teve colaborações com diretores da estatura de Guy Ritchie, Wes Anderson, Ava DuVernay e Christopher Nolan. Entre os grandes sucessos de bilheteria dos quais tomou parte estão O exorcismo de Emily Rose e O brilho eterno de uma mente sem lembranças.

Para além das comédias amorosas encerradas na franquia do Hotel Mangold, o britânico esteve em Shakespeare apaixonado, no qual contracenou com Ben Affleck, e no thriller empresarial, ao lado de Geoge Clooney e da premiada Tilda Swinton, Michael Clayton (no qual foi candidato como melhor ator coadjuvante).

Destacado Cavaleiro da Ordem do Império Britânico, há quase 20 anos, o ator foi estudante da prestigiosa Rada (Royal Academy of Dramatic Art) e teve, no cinema, um papel divisor de águas: Gerald, um dos protagonistas de Ou tudo ou nada, que, desempregado, apelava para bicos numa casa de entretenimento adulto. O mesmo papel foi reprisado, 26 anos depois, numa série do Disney +. Um dos protagonistas que mais deu orgulho na carreira, foi o do norte-americano que perde o filho em circunstância trágica no longa de 2001 Entre quatro paredes, longa de Todd Field, que colocou Wilkinson na corrida pelo Oscar de melhor ator, ao lado da colega de cena Sissy Spacek (candidata à melhor, pelo Oscar).


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