A obra literária Crimes em Copacabana: caçada ao dono da Babilônia, produzida por Luciana de Gnone , escritora brasiliense de romance conhecida pelo livro Súplica em olhos mortos, terá sessão de autógrafos em Brasília. Um bate papo com o jornalista Anderson Mendanha junto a autora também será realizado na quarta-feira (13/12). O evento está confirmado para acontecer no Quanto Café, que fica na Asa Norte, a partir das 19h.
O livro de romance policial, retrata a fuga de dois prisioneiros da delegacia do Rio de Janeiro. No entanto, um desses fugitivos é o criminoso mais temido de Copacabana na década de 80, vulgo Touro Bravo. Junto com o inspetor Carlos de Oliveira, a inspetora da polícia civil Iolanda Braga terá que resolver essa situação e capturar o bandido. A trama gira em torno de muito suspense, mistério e um romance intrigante. O empoderamento feminino e o machismo são temáticas bem tratadas durante toda a leitura, principalmente pela protagonista ser a única mulher a trabalhar nesse ambiente, majoritariamente masculino.
A brasiliense Luciana de Gnone é escritora de romance e ficção policial, tendo como foco sempre o protagonismo feminino. A autora de Crimes em Copacabana: caçada ao dono da Babilônia também escreveu outros seis livros de romance policial, dentre eles as três obras que compõem a trilogia de Betina Zetser, protagonista da série, Súplica em olhos mortos (2014), Vestígios (2020) e Delito latente (2020).
Luciana conta que, quando pequena, não se interessava muito pela leitura. Os clássicos que as escolas obrigavam os alunos a lerem, nunca eram de seu agrado, pela pouca maturidade na época. No entanto, por meio de um dos grandes escritores norte-americano de suspense romântico, a escritora descobriu que ler poderia sim ser algo prazeroso. "Felizmente, quando era uma jovem adulta conheci o autor Sidney Sheldon. Seu estilo em mesclar crimes, investigação e romance me cativou e percebi que a leitura era sim prazerosa", comenta.
A autora da obra explica que apesar de ser natural de Brasília, se mudou em 1980 para o Rio de Janeiro, onde reside há mais de 40 anos. Ela diz que escolheu Copacabana para ser o ambiente onde toda a trama do livro se passa, pois fez parte da própria infância e muitas memórias são resgatadas. "Tenho inúmeras recordações do bairro. Lugares icônicos que quatro décadas mais tarde ainda permanecem vivos, como o restaurante Taberna Atlântica, inaugurado em 1945. Ambientar um livro nos anos 1980, no bairro de Copacabana foi um resgate das minhas memórias, das andanças pelo bairro", explica a escritora.
Luciana ainda diz que criar histórias que promovem uma reflexão maior sobre temas contemporâneos a intrigam muito. "Mais do que escrever histórias de entretenimento, o que mais me motiva é provocar reflexões sobre temas que desafiam a sociedade contemporânea, e nada melhor do que apontar o dedo para os problemas da minha própria cidade. Ler sobre algo que estamos familiarizados é ainda mais gostoso", ressalta.
A brasiliense comenta que conheceu o jornalista Anderson Mendanha por meio da cobertura do lançamento da série de Betina Zetser, e desde então ele acompanha todos os seus trabalhos. "É a primeira vez que faço um lançamento em Brasília, apesar de estar sempre na cidade visitando minha família. O formato do bate-papo seguido de sessão de autógrafos agrada e tenho certeza de que em Brasília não será diferente. O Anderson é um apresentador experiente, além disso, conhece meus livros como ninguém", diz a autora de Crimes em Copacabana: caçada ao dono da Babilônia, Luciana de Gnone, sobre suas expectativas para a noite de estreia.
Serviço:
Crimes em Copacabana: caçada ao dono da Babilônia
De Luciana de Gnone. Editora Letramento, 136 páginas. R$ 42,90
O lançamento será nesta quarta-feira (13/12), a partir das 19h, no Quanto Café (CLN 103, bloco A).
*Estagiária sob supervisão dePedro Ibarra