Léo Santana retorna a Brasília com o famoso Baile da Santinha pela segunda vez. A partir das 17h de hoje, o Estádio Nacional Mané Garrincha recebe os brasilienses para curtir oito horas de evento, com cenografia, personagens circenses e efeitos especiais de luz. A festa vai além dos hits do swing baiano e conta com o pagodeiro Ferrugem e o sertanejo Murilo Ruff.
"Eu tenho uma relação de muito carinho com o público brasiliense, toda vez que faço show aí sou recebido muito bem e me sinto em casa! Estou preparando um show super especial, feito especialmente para o Baile da Santinha de Brasília, exatamente como a galera merece", afirma Leo Santana ao Correio.
2023 foi o ano de ouro para Léo Santana. O famoso GG da Bahia emplacou quatro hits desde janeiro — Zona de perigo, Posturado e calmo, Golzinho vermelho e Cama repetida — e vem se consolidando como um dos maiores nomes do axé e pagode baiano. Ao longo dos anos, a singularidade do artista foi construída pelo carisma, dinamismo, versatilidade do repertório — que também passa por funk e swing — e bordões únicos como "Faz o L" e "É mais uma do GG".
Além de ser a atração principal do Baile da Santinha, Léo Santana também foi o criador do evento. A proposta surgiu com o sucesso da música Santinha (2016) no carnaval de 2017 e, inicialmente, foi pensada para casas de show pequenas, com no máximo 2000 pessoas. "Resolvemos criar uma label (estrutura de show) para rodar o Brasil, onde pudéssemos explorar a temática da música e os dois lados que todo mundo tem, a santinha e a diabinha. Aí, a festa explodiu, ganhou uma proporção gigante e hoje tem bailes que chegam a 30 mil pessoas", explica o artista.
A versatilidade da festa também representa a diversidade da produção musical do Gigante. "Sempre acreditei que a música é universal e que juntos somos mais fortes. Assim como integro a grade dos mais diversos tipos de eventos, acho que trazer outros ritmos para o baile agrega e torna nossa festa ainda mais plural", enfatiza. O cantor lançou parcerias com grandes nomes do pagode, sertanejo e funk, o que permite que se insira em vários segmentos de público. Entre eles, estão Nattan, Gustavo Mioto, Turma do Pagode, Pedro Sampaio, Ludmilla, Mc Don Juan, Wesley Safadão, entre outros.
Além do sucesso da festa, o baiano emplacou o hit do carnaval de 2023, Zona de perigo, logo no início do ano. A faixa foi vencedora do Prêmio Multishow na categoria axé e pagodão do ano, no qual Posturado e calmo também foi indicada. As duas também integraram a divisão Hit do ano. "São sinais de que o público está gostando do trabalho, das canções e que estamos no caminho certo", explica. "Zona de perigo foi um dos maiores presentes que ganhei em 2023 e a forma como ela teve repercussão só mostra que Deus segue nos abençoando."
Para acompanhar a evolução musical, os shows do Gigante também receberam novidades como o Desafio posturado e calmo. A brincadeira foi muito bem recebida e consiste em convidar um fã ao palco para cantar a música Posturado e calmo. Segundo Léo Santana, o quadro surgiu de forma natural, visando trazer mais interação e proximidade com a plateia. "O público começou a tentar cantar o refrão nas redes sociais e, um dia, uma menina me pediu para subir no palco e cantar. Daí para a frente, comecei a incentivar a galera na internet e então resolvi levar para o palco", conta.
O baiano ainda lançou as duas partes do EP Sofrência ou fuleragem? (Ao Vivo) para encerrar o ano. Esse projeto marca uma fase mais madura e rica musicalmente, em que "alegria, sofrência e fuleragem fazem parte da vida de todo mundo", ressalta. Além disso, reforça a aposta de mesclar ritmos e sons: "A mistura traz sempre bons resultados".
Apesar do sucesso de 2023, Léo Santana é conhecido pelos brasileiros desde 2019, quando lançou Contatinho, com Anitta. Desde então, o cantor emplacou os principais sucessos de carnaval, com músicas animadas e coreografias virais. Mais do que uma canção, o GG sempre proporcionou energia e experiências contagiantes para os fãs, que encontram nas batidas de cada som uma forma de diversão única.
Todo amor
Aclamado e querido pelo público de Brasília, o cantor Ferrugem, um dos maiores nomes do pagode, se junta ao Baile da Santinha, para um evento que promete encantar os brasilienses. Em entrevista ao Correio, o compositor carioca falou sobre a empolgação com o show.
Este ano, certamente, foi ótimo para Ferrugem, em todos os aspectos. "Cara, 2023 foi muito massa. Lancei disco novo, estou viajando o país com a turnê Meu Mundo, tive a honra de cantar no jogo do título do meu time na Libertadores. Entro em 2024 pronto para seguir trabalhando, agora também comemorando 10 anos de estrada. Tô felizão!", ressalta.
Retornar a capital do país é sempre um barato, segundo o cantor. "Uma cidade que me recebe de braços abertos e cai no pagode comigo", destaca. Essa troca com os fãs, para ele, é muito importante. Um carinho mútuo, que existe sempre que ele aparece em terras brasilienses. Estar, desta vez, com Léo Santana, será um privilégio. Ainda não se sabe se os dois dividirão o palco juntos, mas Ferrugem tem preparado um repertório com surpresas.
"A ideia é fazer esse mix dos hits que não pode faltar, com as faixas novas do repertório, mas que estão na boca da galera nos shows. A setlist da turnê Meu Mundo tem também um pouco da minha história de formação, com algumas versões de músicas que são referência artística para mim", finaliza.
Dose de sertanejo
Um dos destaques desta segunda edição, em Brasília, é Murilo Huff, cantor e compositor considerado uma das grandes promessas da música sertaneja. Ultrapassou a marca de 8,2 milhões de ouvintes mensais no Spotify e o canal oficial no Youtube chegou a mais de 1 bilhão e meio de visualizações. Natural de Goiânia, ele sobe ao palco para desfilar os sucessos e representar o segmento no baile. "Fiquei feliz demais com o convite e aceitei na hora", destaca.
Dono de hits como Dois enganados, Quem tá pegando e Eu não previ, Murilo Huff enfatiza. "Eu admiro muito o Baile da Santinha, a label (formato de show) do Leo foi inovadora, passa por todo o Brasil e é uma responsabilidade subir no palco representando o sertanejo, mas, no fim, estaremos todos unidos para curtir a música e o evento", comenta.
Com uma line-up sempre diversificada, Huff ressalta a importância de existirem eventos como o Baile da Santinha para furar as bolhas de segmentos. "O Brasil é muito rico musicalmente, temos mais que realizar essa mistura, apoiar os trabalhos dos nossos companheiros de estrada, todo mundo sai ganhando. Este ano, tive a oportunidade de realizar muitos shows nas festas de São João no Nordeste, e, graças a Deus, a recepção foi incrível, todo mundo cantava do início ao fim comigo, provando que a música não tem fronteiras que muita gente acredita ter", destaca.
*Estagiário sob a supervisão
de Severino Francisco
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