Robson Lima vive Julio Rasec no filme sobre Mamonas Assassinas nos cinemas

Robson Lima, ator - (crédito: Felipe Quintini/Divulgação)

Patrick Selvatti

Subeditor

Jornalista formado no Sul de Minas, com atuação de 20 anos em Brasília

postado em 15/12/2023 23:49

Previsto para estrear no circuito nacional no dia 28, Mamonas Assassinas, o filme não irá focar na tragédia que tirou a vida dos músicos, mas sim mostrará ao espectador as dificuldades e desafios, tanto profissionais quanto pessoais dos integrantes, que tiveram carreira meteórica de menos de um ano entre o surgimento na mídia e a queda de avião que os vitimou, na flora da idade, após um show icônico em Brasília.

Intérprete de um dos integrantes do grupo que recebeu o Disco de Diamante após a venda de 3 milhões de cópias em sete meses, Robson Lima — ator, cantor e compositor — contou sobre a escolha para viver Julio Rasec. "Eu já havia trabalhado com o Jarbas Homem de Mello em um projeto anterior. Ele foi o preparador de elenco e me indicou para o projeto. A partir daí, com toda generosidade do mundo, a Solange Jovino e Walkiria Barbosa me deram essa oportunidade incrível de viver o Júlio", relatou o artista carioca, de 29 anos, que vive em São Paulo há três anos iniciou a arte na adolescência, quando cantava na banda e participava do grupo de teatro na igreja.

Formado em artes cênicas, Robson teve um contato importante com a família do músico morto."Esse contato e a troca foram fundamentais para nossa construção. Fiquei muito próximo da Paula Rasec [irmã de Júlio]. Ela virou uma irmã do coração e compartilhou comigo muitas informações e registros exclusivos. Eles estiveram muito presentes conosco durante todo o processo", assinalou o artista, que participou em novelas como Jesus, da Record, em 2018 e protagonizou, no ano passado, a montagem brasileira do espetáculo da Broadway Grease — O musical interpretando o papel de Danny Zuko, o mesmo que John Travolta nos cinemas.

Perguntado sobre a música preferida dos Mamonas Assassinas, Robson brinca que é suspeito, por ter tido a honra de viver a Maria na performance do hit Vira-Vira, que,segundo ele, "tem um humor e irreverência" que cativam". Mas o artista não posso deixar Pelados em Santos de fora. "Por ser um hino atemporal. Se você cantar essa música em qualquer lugar, grande parte das pessoas sabem e cantam junto. Isso é mágico", finalizou.