A mais nova milionária do Brasil é uma pernambucana de 38 anos. A jornalista nasceu em Limoeiro, no interior de Pernambuco, e foi criada em João Alfredo, distante 30km da cidade natal. Ela é formada em jornalismo com pós-graduação em direitos humanos. Também é fundadora e diretora de uma agência de marketing digital. Além disso, ela estuda até 18 horas por dia para ser diplomata do Itamaraty.
Jullie acertou 15 perguntas do programa Quem quer ser um milionário, na TV Globo, na tarde deste domingo (10/12), incluindo a última, que era sobre o número da camisa usada por Pelé na Copa de 1958. Para acertar, ela ligou para uma amiga. "Foi uma experiência incrível. Eu estava muito nervosa, mas também muito confiante. Eu tinha estudado muito para aquele momento. Quando eu acertei a última pergunta, eu não acreditei. Eu só conseguia chorar de alegria. Foi um momento muito especial para mim. Eu consegui realizar um sonho que eu tinha desde criança", disse Jullie, em entrevista ao portal g1.
A jornalista perdeu o pai assassinado quando tinha apenas 5 anos e a mãe, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), quando tinha 27. Mesmo diante de tantas adversidades, ela nunca desistiu dos seus sonhos. Com o prêmio, Jullie pretende comprar uma casa para a mãe do coração, Carmelita, que hoje ajuda a criar a filha dela, Maria Helena, que tem Transtorno do Espectro Autista.
De acordo com o g1 Pernambuco, antes de se formar em jornalismo, a mais nova milionária do país chegou a cursar medicina em Cuba. "Cursei um ano, mas não era minha praia. Voltei bem desacreditada em mim. Queria fazer jornalismo e fui morar num pensionato e vendi charutos que trouxe, para pagar os estudos", contou.
"Cursei um ano, mas não era minha praia. Voltei bem desacreditada em mim. Queria fazer jornalismo e fui morar num pensionato e vendi charutos que trouxe, para pagar os estudos" Jullie Dutra, jornalista, 38 anos
De acordo com perfil dela no LinkedIn, uma rede social voltada para contatos profissionais, Jullie tem formação em jornalismo com pós-graduação em direitos humanos. Escreveu o livro Caro Haiti, sobre os momentos de antes, durante e depois do terremoto que marcou a história do país em 2010. Fala espanhol, francês e inglês.
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