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Fãs relatam expectativa antes do show de Paul McCartney em Brasília

Paul McCartney subindo ao palco do Mané Garrincha com 18 minutos de atraso nesta quinta-feira (30/11). Fãs que estavam nas filas no lado de fora do estádio relatam ao Correio a expectativa para o tão aguardado momento do Beatle na capital federal

O tão aguardado show de Paul McCartney estava marcado para as 20h30 desta quinta-feira (30/11), mas o beatle acabou subindo ao palco com 18 minutos de atraso, para o desespero dos fãs que ainda estavam nas filas no lado de fora do Estádio Mané Garrincha.

No entanto, todo o esforço para ver a lenda da música mundial não desanimou nem um pouco os beatlemaníanos em ter a oportunidade de ver ao vivo a lenda do rock cantando para o público brasiliense e de outros cantos do país.

“Vou falar um pouco de português, só um pouquinho”, avisou McCartney em um momento ainda na primeira metade do show, o que levou os maníacos à loucura.

Antes do mega show começar, alguns fãs falaram ao Correio sobre a expectativa para o espetáculo de logo mais. “A expectativa para o show é muito grande. É um Beatle ainda vivo, com toda essa energia. Eu amo os Beatles e tô passando isso para a minha filha”, diz Luís Carlos Pereira Leal, 57, aposentado, que estava acompanhado da filha de 14 anos.

Minervino Júnior/CB/D.A.Press - 30/11/2023- Minervino Júnior/CB/D.A Press.Show do Paul McCartney sobe ao palco da Arena BRB Mané Garrincha

 

Outra maníaca pelos Beatles, Cláudia Tapety assistiu a todos os shows do Paul McCartney no Brasil. Até então, tinham sido mais de 30. Ela veio de Recife, junto com o marido, e, além dos shows em terras brasileiras, já viu o eterno beatle em países como Estados Unidos, Porto Rico, Argentina, Peru, Chile e México.

“Geralmente as pessoas amam os Beatles como banda, e às vezes se esquecem deles como artistas individuais”, afirma Tapety. “Eu amo o John, o George, o Ringo e o Paul, e eles são fantásticos.”

O músico Leonardo da Silva Soares, 40 anos, fala do sentimento de urgência em ver o ídolo. “A expectativa é a melhor possível porque talvez seja um dos últimos grandes nomes da música mundial. Além disso, ele me inspira muito na música que produzo”, revela Soares.

De longe

A servidora pública federal, Maíra Nobre, 42, mora em Fortaleza (CE) e veio a Brasília apenas para ver o Paul no palco do Mané. “Ele é um expoente de uma geração transgressora, que ousou contestar uma sociedade tão tradicional como a inglesa, a sexualidade, capitalismo e relações afetivas”, avalia a Maíra, que fez um intercâmbio ano passado para a cidade inglesa de Liverpool. “Eu vi de perto o cenário da banda”, relata.

Maíra veio acompanhada pela irmã, a médica Inara Nobre, que também mora na capital cearense. “Na outra vez que fomos no show ficamos bem perto dele e foi ótimo. Agora, vamos ficar na poltrona superior, mas vai valer a pena. Estou empolgada”, confessa.

*Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti

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