Dentre os 10 livros finalistas do Oceanos — Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa, anunciados em novembro, quatro deles são de origem brasileira. Das dez obras literárias selecionadas para a final, cinco são de poesias e cinco, de prosas. A cerimônia de premiação, que tem data confirmada para o dia 7 de dezembro, premiará dois autores, um para cada gênero literário.
O Prêmio Oceanos ocorre anualmente desde 2015. Até a temporada do ano de 2022, a premiação era feita entre primeiro, segundo e terceiro lugar do concurso. No entanto, a 9ª edição do prêmio trouxe novidades. No ano de 2023, haverá apenas dois vencedores ao todo. Dentre os dez finalistas, um vencedor escritor de poesia e um vencedor escritor de prosa.
Em material de divulgação, o curador da premiação, Manuel da Costa Pinto, comenta sobre a importância da representatividade por parte dos brasileiros: "É notável que, entre os finalistas, apareçam quatro poetas do Brasil com tão pronunciada diferença de dicções e de referências na tradição literária do país".
Todos os representantes do Brasil estão na categoria poesia, competindo juntamente com o escritor português Pedro Eiras, autor do livro Paraíso. As quatro obras brasileiras finalistas são: Alma Corsária, Diário da encruza, Entre costas duplicadas desce um rio e O gosto amargo dos metais. Entre os finalistas das prosas que concorrem pelo prêmio, três são portuguesas e duas são cabo-verdianas, são elas: A história de Roma, A última lua de homem grande, Misericórdia, Naufrágio e Siríaco e Mister Charles.
Conheça os 10 finalistas no Prêmio Oceanos:
Poesia
Alma Corsária — Cláudia Roquette-Pinto (Brasil)
Diário da encruza — Ricardo Aleixo (Brasil)
Entre costas duplicadas desce um rio — Guilherme Gontijo Flores (Brasil)
O gosto amargo dos metais — Prisca Agustoni (Brasil)
Paraíso — Pedro Eiras (Portugal)
Prosa
A história de Roma — Joana Bértholo (Portugal)
A última lua de homem grande — Mário Lúcio Sousa (Cabo Verde)
Misericórdia — Lídia Jorge (Portugal)
Naufrágio — João Tordo (Portugal)
Siríaco e Mister Charles — Joaquim Arena (Cabo Verde)
Também em material de divulgação, a diretora da Associação Oceanos, Selma Caetano comenta sobre diversidade entre os finalistas: “A lista de finalistas tem uma grande variedade de nacionalidades, o que confirma o caráter cada vez mais plurinacional do prêmio Oceanos que tem grande diversidade de nacionalidades de autores e de jurados”, explica.