Após diversas apresentações solo em sua cidade natal, o cantor, compositor e produtor cultural brasiliense Gaê divide com o público o resultado de um show especial gravado ao lado dos músicos que já o acompanharam em São Paulo.
O álbum Ao vivo em Brasília chegou às plataformas de música, nesta quinta-feira (30/11), com nove faixas sendo quatro inéditas. Ao longo das próximas semanas, o projeto também ganhará vídeos semanais no Instagram do artista.
“Esse álbum é uma ponte para o meu próximo trabalho. Tem algumas músicas já conhecidas do meu primeiro álbum Eu não quis dizer isso e do meu EP Monumental, além de algumas faixas inéditas que estamos trabalhando para gravar em estúdio ano que vem. É uma celebração do que já foi, com roupagens novas, considerando que somos uma banda diferente agora, com um gostinho do que há por vir”, comenta Gaê, que ainda reserva novidades. “A versão em vídeo tem mais faixas inéditas em relação ao álbum e, ainda, conta com a canção Ipê Amarelo, que o pessoal gosta bastante, a versão de uma música internacional, além de comentários e complementos às faixas já disponíveis”, acrescenta.
Outras canções já conhecidas do artista, como Onde está a estrela?, também ganham nova versão no material. “Ela era uma música bucólica, com a participação do Bemti e sua viola caipira. Agora, virou um jazz standard com a participação da Chris Dantas”, afirma o artista.
Celebração
A parceria com Chris Dantas, inclusive, retrata esse momento de carreira de Gaê estreitando, ainda mais, os laços com a cena cultural de sua cidade natal, tão importante em sua formação artística. “Eu queria celebrar a minha relação com Brasília. Então, chamei Chris, minha amiga muito querida, que foi a primeira a me incentivar a cantar, minha primeira professora de canto quando eu tinha 13 anos”, relembra.
Foi nessa atmosfera de reencontros que Gaê recebeu sua banda vinda de São Paulo para a gravação do material, no Orbis Studio, com vídeo assinado por do Dr1nho, artista audiovisual que já colabora com Gaê desde o clipe de Onde está a estrela? e que tem trabalhado na cena pop LGBTQIAP+ nacional.
“Queria trazê-los para conhecer Brasília, mas também queria apresentar a minha banda para a cidade. Um momento tão especial, de tê-los na origem de tudo, precisava ser registrado”, finaliza Gaê.