LUTO

Keith Giffen, criador de Besouro Azul e Rocket Raccoon, morre aos 70 anos

Giffen iniciou sua carreira nos quadrinhos trabalhando para a Marvel na década de 1970, mas é mais lembrado por seu trabalho para a DC nas décadas de 1980 e 1990

Keith Giffen, um dos pilares da indústria dos quadrinhos e responsável por dar vida a personagens icônicos como o "Besouro Azul", da DC, e o "Rocket Raccoon", da Marvel, morreu aos 70 anos. De acordo com o The Guardian, o quadrinista morreu vítima de um derrame na segunda-feira, 9.

Nas redes sociais do artista, a família comunicou o falecimento de Giffen com uma postagem com uma mensagem bem-humorada pré-escrita por ele. "Eu disse a eles que estava doente... Qualquer coisa para não ir à New York Comic Con. Obrigado", seguido de "Bwah ha ha ha ha".

Paul Levitz, colaborador de longa data de Giffen, por meio de uma mensagem do Facebook, também lamentou a morte do quadrinista. "A triste notícia agora é oficial: Keith Giffen partiu para criar novos mundos que estão além do nosso alcance vivo. Keith provavelmente tinha a mente criativa mais fértil de nossa geração nos quadrinhos", disse.

Keith Giffen, nasceu no Queens, Nova York, em 1952, e deixa um legado inegável na indústria dos quadrinhos, sendo reconhecido por seu trabalho tanto para a Marvel quanto para a DC.

Ele foi o cérebro por trás da criação de personagens icônicos como "Rocket Raccoon", que se tornou uma estrela na série de filmes Guardiões da Galáxia, da Marvel, e a versão mexicano-americana do super-herói da DC, "Besouro Azul", também conhecido como Jaime Reyes, que recentemente teve seu próprio filme com a participação da atriz brasileira, Bruna Marquezine.

Giffen iniciou sua carreira nos quadrinhos trabalhando para a Marvel na década de 1970, mas é mais lembrado por seu trabalho para a DC nas décadas de 1980 e 1990, particularmente em títulos com grandes elencos, como Legião dos Super-Heróis e Liga da Justiça.

Essa última série, em colaboração com JM DeMatteis e Kevin Maguire, destacou-se por sua escrita cômica e por trazer uma mentalidade quase de novela para os livros de super-heróis, tornando as interações pessoais dos personagens tão importantes quanto suas aventuras heroicas.

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