Tem início, nesta segunda-feira (30/10), a 6º edição do Conexões Camerísticas, festival que reúne grupos profissionais de música de câmara. O encontro ocorrerá até sexta-feira (3/10), às 19h30, no Teatro Levino de Alcântara na Escola de Música de Brasília (EMB). O festival está sendo realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Distrito Federal e terá entrada gratuita.
Se apresentam 15 grupos de cinco estados do Brasil, com formações de dois a oito integrantes. Nesta segunda (30/10), os grupos que comandarão as apresentações são o Quarteto Transversal (DF), Karla Dias e Diogo Gianchristoforo (DF), Paloma Pitaya e Pedro Iaco (SP), o Duo Calliandra (DF) e o Liberarte Trio (DF).
Na quarta-feira (1º/10), o Duo Affretato (RJ), Duo Foz (MG), Dynamos Duo (DF), Quarteto Capital (DF) e Fórmula Duo (PB) continuam com o festival e, na sexta-feira (3/10), os grupos Duo Guerra-Rimoldi (MG), Trio Característico (MG), Danilu (PB/DF), Duo Arraes-Moyer (DF) e Descobertas (DF) fecham o encontro.
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A seleção dos 14 grupos participantes do festival que se juntam ao grupo idealizador e anfitrião do projeto, Quarteto Transversal, ocorreu por meio de um edital que avaliou 87 inscrições. A curadoria da seleção foi feita por Carlos Costa, Darrin Milling, Renata Pereira e Sérgio Barrenechea. O grupo avaliou participantes de nove estados do Brasil, sendo eles São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.
A música de câmara é um gênero da música erudita executado por pequenos grupos com, no máximo, 10 participantes. Originalmente, esses músicos podiam se acomodar nas câmaras dos palácios. Hoje, a expressão é utilizada para definir qualquer música executada por pequenos grupos de músicos. Entre as principais formações estão o quarteto de cordas, o quinteto de sopros e o trio com piano.
Em material de divulgação, uma das idealizadoras do festival, Sammile Bonfim, fala da expectativa de ter representantes de vários estados do Brasil nesta edição. “Está ressurgindo uma nova geração de grupos musicais, das mais distintas formações e com grande variedade de repertório, apresentando ao público uma renovada safra de músicos. O Conexões Camerísticas nasce para unir essas iniciativas e trocas, além de fortalecer a música de câmara. E este ano, pela primeira vez, conseguimos ampliar o festival para todo o Brasil. Temos um recorte representativo nacional, que será apresentado aqui durante o festival”.
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