Ataque em Israel

Mia Khalifa celebra ataques do Hamas e é demitida pela Playboy

No último sábado (7/10), o grupo radical islâmico de orientação sunita Hamas iniciou um ataque a Israel durante um festival de música eletrônica que acontecia na cidade

A ex-atriz pornô Mia Khalifa chegou a pedir para os militantes do Hamas filmarem os ataques -  (crédito: Reprodução/Instagram)
A ex-atriz pornô Mia Khalifa chegou a pedir para os militantes do Hamas filmarem os ataques - (crédito: Reprodução/Instagram)
postado em 10/10/2023 17:56 / atualizado em 10/10/2023 18:04

A ex-atriz pornô Mia Khalifa usou as redes sociais para compartilhar mensagens de apoio ao ataque do Hamas no ataque contra Israel no sábado (7/10). A modelo de origem libanesa, abertamente apoiadora da causa palestina, foi demitida pela Playboy nesta segunda-feira (9/10) após as publicações.

"Se você olha para a situação na Palestina e não está do lado dos palestinos, então você está do lado errado do apartheid, e a história mostrará isso com o tempo", ressaltou ela após os primeiros bombardeios do Hamas contra o território israelense. Ela chegou a comparar a imagem de terroristas em Israel a um "quadro renascentista".

Khalifa também chegou a pedir aos militantes do Hamas que virassem seus telefones para filmar as cenas da guerra na horizontal. "Só quero ter certeza de que haverá imagens em 4K de meu povo quebrando as paredes da prisão ao ar livre em que foram forçados a sair de suas casas, para que tenhamos boas opções para os livros de história, mostrando como eles se libertaram do apartheid", afirmou a Mia.

Por conta do posicionamento a favor do Hamas, Mia foi demitida pela empresa Red Light Holland, empresa especializada na produção e comercialização de cogumelos alucinógenos na qual atuava como consultora.

 "Considere-se demitida imediatamente. Simplesmente nojenta. Por favor, evolua e se torne um ser humano melhor. O fato de você tolerar a morte, a violação da vida, os espancamentos e a tomada de reféns é verdadeiramente nojento. Nenhuma palavra pode explicar sua ignorância", afirmou o empresário Todd Shapiro por meio do Twitter.

Em resposta, Mia publicou no Twitter que não sabia que estava negociando com sionistas, referindo-se a Shapiro. 

"Eu diria que apoiar a Palestina me fez perder oportunidades de negócios, mas estou mais zangada comigo mesmo por não ter verificado se estava ou não fazendo negócios com sionistas. Meu erro", escreveu.

Segundo a emissora Fox News, a Playboy também cortou as relações com a modelo. Em um e-mail endereçado aos assinantes, eles informaram que iria excluir o canal de Mia da plataforma on-line da empresa.

“Estamos escrevendo hoje para informá-los sobre nossa decisão de encerrar o relacionamento da ‘Playboy’ com Mia Khalifa, incluindo a exclusão do canal Playboy de Mia em nossa plataforma de criadores”, disse a revista.

No texto, a Playboy também criticou o posicionamento de Khalifa em relação aos atentados. 

“Na Playboy, encorajamos a liberdade de expressão e o debate político construtivo, mas temos uma política de tolerância zero para o discurso de ódio. Esperamos que Mia compreenda que as suas palavras e ações têm consequências”, escreveu empresa.

Ataque do Hamas ao território israelense

No último sábado (7/10), o Hamas, grupo islâmico de orientação sunita, iniciou um ataque a Israel durante um festival de música eletrônica que ocorria na cidade. Após retaliação, o primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, declarou guerra contra os fundamentalistas islâmicos.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação