Mais de 200 pessoas estiveram no Museu Nacional na última quarta-feira (4/10) para prestigiar o desfile internacional em comemoração ao Dia Mundial do Algodão.
O evento fez parte da Semana do Algodão na América Latina e no Caribe 2023 e contou com a presença de representantes do governo federal, de instituições internacionais e embaixadas de outros países. Na passarela, 15 modelos desfilaram com mais de 30 looks desenhados pelo estilista colombiano Juan Pablo Martinez, que enalteceram a cultura e o cultivo da fibra natural.
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O evento de lançamento foi assinado pelo designer de moda Paulo Borges, criador e fundador do São Paulo Fashion Week. Ao Correio, o produtor exaltou a moda brasileira e falou sobre a importância da data. “Não é apenas um desfile, é uma narrativa de história, de propósito. Desde a plantação das artesãs que colhem o algodão, tiram a semente, esticam, fazem fios e tingimentos até a produção dos bordados e dos tecidos. Um desfile como esse mostra a potência que existe na cultura, vista como uma indústria de cauda longa”.
A programação foi realizada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério de Relações Exteriores, que este ano celebram uma década de existência do projeto +Algodão. A coordenadora do projeto, Adriana Gregolin destacou que o evento descortinou a importância do trabalho das artesãs. “O evento conseguiu dar visibilidade e confirmar a excelência do algodão latinoamericano, uma fibra de qualidade, com história, identidade e arte que destaca o trabalho de milhares de mulheres e homens do campo, e de artesãs e artesãos do algodão”.
A ação também reafirmou a cooperação entre o Brasil e a Organização das Nações Unidas (ONU), como explica a analista de projetos da Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE), Carolina Salles. "Este momento marca o resultado de uma colaboração bem-sucedida entre o Brasil e a FAO. A Agência Brasileira de Cooperação sente-se profundamente honrada em promover e apoiar um evento que reconhece e exalta a rica tradição da agricultura familiar e do artesanato no Brasil e em nossos países parceiros. Essa partilha de saberes e experiências representa um dos princípios fundamentais da Cooperação Sul-Sul brasileira".
*Estagiária sob supervisão de Samuel Calado
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