No Outubro Rosa, monólogo ressignifica a luta contra o câncer de mama

O ator Daniel Pereira. - (crédito: Bruno Guedes/Divulgação)

Correio Braziliense

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postado em 03/10/2023 22:20

Estamos no Outubro Rosa, um mês dedicado à campanha de prevenção e combate ao câncer de mama, uma doença que ainda atinge milhares de mulheres no mundo todo e afeta toda a família. O catarinense Daniel Pereira conhece bem esse drama. Ele vivenciou de perto o sofrimento da mãe, falecida após oito anos de muita luta. Em vez de se lamentar, o artista decidiu ressignificar sua dor, transformando-a em um manifesto por meio da poesia.

A história de amor e de esperança de um filho e sua mãe na luta contra o câncer de mama é retratada no monólogo Ao soar do sino, que faz temporada de 4 a 25 de outubro, sempre às quartas, às 20h, no teatro Glaucio Gill, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

O espetáculo é idealizado e encenado pelo ator, que reúne no palco relato, dança, alerta e homenagem, ressignificando por meio da arte o diagnóstico e tratamento da doença.

O ator Daniel Pereira. (foto: Thiago de Lucena/Divulgação)

"A montagem é um relato real com cheiro de café quentinho ao fundo. Trata da luta da minha mãe ao longo de oito anos contra a doença mais devastadora de todos os tempos. Mãe e filho unidos até o fim relatam sua trajetória, suas histórias e fazem dessa dor a sua maior base de amor, trazendo a importância do tratamento, do apoio familiar e de esperança para dias melhores nos tempos atuais", conta Daniel, que nasceu em Itajaí, em Santa Catarina, e mudou-se para o Rio de Janeiro para investir na carreira artística, mas precisou retornar, após um ano, para cuidar da mãe.

"O meu desejo com essa obra é transformar o diagnóstico de câncer em sinônimo de luta, e não de fim", conclui o ator de 31 anos.

O projeto conta com apoio de uma campanha de financiamento coletivo para ganhar os palcos e fazer a diferença na sociedade. Para ajudar, acesse aqui. mais informações pelo instagram @aosoardosino_peca

A direção é de Bruno de Oliveira e o texto, de João Luiz Vieira. Viétia Zangrandi assina a direção de movimento e Raphael Berendt, a direção musical, com cenografia de Ellen Rambo e luz de Bernardo Bastos. Além de protagonista, Daniel Pereira é produtor do espetáculo, ao lado de Jadson Campos.