Um dia triste para o cinema e para os fãs de Harry Potter: o ator Michael Gambon, intérprete do Albus Dumbledore na saga Harry Potter, morreu aos 82 anos, nesta quinta-feira (28/9). A notícia foi dada pela família.
O ator morreu no hospital após um quadro crítico de pneumonia. Apesar da doença, a família informou que Michael morreu “pacificamente no hospital com sua esposa Anne e seu filho Fergus ao lado de sua cama”. O comunicado foi publicado pelo publicitário Clair Dobbs.
“Estamos arrasados em anunciar a perda de Sir Michael Gambon, amado marido e pai”, diz a nota. “Pedimos que você respeite nossa privacidade neste momento doloroso e obrigado por suas mensagens de apoio e amor”, acrescentou a família em nota.
Mestre do teatro e do cinema
Irlandês, Michael nasceu em Dublin, em 19 de outubro de 1940, filho de mãe costureira e o pai engenheiro, um cenário que parecia deixar a vida artística um caminho estranho e desconhecido.
Deixou o estudo formal aos 15 anos e se tornou fabricante de ferramentas. Depois, se formou engenheiro, mas só trabalhou por um ano: os palcos logo o encontraram.
A primeira aparição de Michael foi no teatro, em uma produção de Otelo no Teatro Gates, em Dublin, em 1962. O talento do ator o levou a ser nomeado cavaleiro (sir) pela contribuição à indústria do entretenimento 36 anos depois, em 1998, pelas mãos da Rianha Elizabeth II.
Pelos trabalhos no cinema, Gambon ganhou quatro vezes o prêmio Bafta (Academia Britânica de Cinema, em português) — em 1987, com The Singing Detective; em 2000 com Wives and Daughters; em 2001 com Longitude e em 2002 com Perfect strangers.
Ele também foi duas vezes vencedor do melhor elenco em cinema do prêmio Screen Actors Guild. A primeira, em 2002, com Gosford Park, e a segunda com The King’s Speech, em 2011.
Em 2002, foi eleito sucessor de Richard Harris no papel de Dumbledore, diretor de Hogwarts, na saga Harry Potter. O papel o fez cair nas graças da nova geração.
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