ENTENDA

Renato Aragão perde direito da marca 'Didi' à empresa chinesa; esposa nega

INPI informou que na busca pela expressão "Didi", aparece o nome da empresa chinesa. Mas na pesquisa por "Didizinho", o buscador do órgão mostra "Renato Aragão Produções Artísticas"

Renato Aragão, 88 anos, perdeu o direito de usar a marca Didi para lançamentos de produtos e serviços. O humorista tinha a marca registrada há 60 anos, porém, agora, ela passou para a empresa Beijing Didi Infinity. As informações são do colunista Ricardo Feltrin, do Uol.

No entanto, a esposa de Renato Aragão, Lílian Aragão, negou a informação. Pelas redes sociais, ela postou uma notícia de que o artista estaria retornando à carreira de ator, com o musical O adorável trapalhão.

No site do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável pelo registro de marcas e concessões de patentes, consta que o direito à marca Didi está de fato registrado para a empresa chinesa, com data de concessão de 12 de junho de 2018 a 12 de junho de 2028.

Ao Correio, o INPI informou que na busca pela expressão exata "Didi", a base de dados do órgão mostra, entre pedidos e registros, diversos titulares, entre eles a empresa chinesa Beijing Didi Infinity. No entanto, quando a busca é direcionada a expressão exata "Didizinho", o buscador do INPI mostra como titular "Renato Aragão Produções Artísticas". O órgão não comentou sobre a suposta perda de direitos da marca do artista.

O Correio tenta contato com o artista Renato Aragão para esclarecer a situação. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

Carreira

Além do musical O adorável trapalhão, Renato Aragão também confirmou presença no filme Príncipe Lu e a Lenda do Dragão, junto com o youtuber Luccas Neto. A obra vai estrear no próximo ano. O artista também será retratado pelo ator Gero Camilo, no filme Mussum: O Filmis, que é uma cinebiografia de Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido pelo personagem Mussum. O longa estreia em 2 de novembro.

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