JUSTIÇA

Galvão Bueno: Justiça bloqueia contas e acha apenas R$ 36,87 de saldo

O bloqueio nas contas do apresentador ocorreu por causa de um processo que movido por um antigo sócio de Galvão na empresa Bueno Wines Itália

As contas de Galvão Bueno teriam sido bloqueadas, pela Justiça de São Paulo, em razão de processo envolvendo um ex-sócio da empresa Bueno Wines Itália, uma vinícola aberta pelo narrador na região da Toscana, que também tem representação no Brasil. Na ação, porém, apenas R$ 36,87 teriam sido encontrados nas contas de Galvão, conforme divulgou o colunista Rogério Gentile, do portal de notícias Uol. 

O Correio entrou em contato com a assessoria do narrador: "Este processo é antigo e ainda está tramitando na justiça. Não concordávamos no início e continuamos não concordando com a natureza do processo e cálculo dos valores pedidos. Assim como não compactuamos com a utilização da notoriedade da figura pública para causar constrangimento e levar vantagem. Seguimos nos defendendo."

Entenda 

O rompimento entre os dois teria ocorrido em 2018. O sócio era administrador da empresa e tinha 10% da sociedade, mas não foi formalmente retirado do quadro societário.

O ex-sócio teria argumentado, no processo, que o fato de ser mantido nominalmente na empresa estava o prejudicando: além de poder ser responsabilizado por atos da empresa, ele precisaria da documentação para conseguir entrar em uma outra sociedade. 

Ele acabou ganhando a causa na Justiça, que solicitou a exclusão de seu nome da empresa. Contudo, Galvão não teria entregado todos os documentos necessários, o que originou multa de R$ 71,5 mil e o consequente bloqueio das contas do narrador — além das contas da própria Bueno Wines, que teria cerca de R$ 51 mil.

Outro lado 

O locutor se defendeu judicialmente, afirmando que precisava arcar com uma quantia na Itália para encerrar com a sociedade, mas que não houve acordo entre os sócios de como esse pagamento seria feito. 

Além disso, Galvão questionou os valores da multa e que teria sido calculada de maneira incorreta, "com índices de correção totalmente equivocados, causando prejuízos desproporcionais e ilegais". A argumentação não foi aceita pelo juiz Marcelo Augusto Oliveira, mas Galvão ainda pode recorrer na decisão.

Galvão ainda não se manifestou publicamente sobre o bloqueio das contas. Nesta terça-feira (5/9), ele postou vários stories, no seu Instagram, mostrando detalhes da vinícola.