Cantor expulso de igreja evangélica faz clipe em darkroom de bar gay

Maikon Balbino diz que sexualidade o fez ser expulso de ambiente evangélico

Divulgação Maikon Balbino

A trajetória de Maikon Balbino ecoa as vivências de muitos homens gays. Após corajosamente assumir sua homossexualidade, ele enfrentou a dura realidade de ser expulso da igreja evangélica que frequentava durante sua juventude.

No ano de 2022, Maikon deu um salto artístico, lançando um álbum pop intitulado ME. O EP, composto por cinco canções, incluindo a aclamada regravação de um dos grandes sucessos de Wanessa Camargo, Não resisto a nós dois, obteve destaque, figurando entre as músicas mais tocadas no iTunes. A própria Wanessa e sua gravadora apoiaram entusiasticamente essa homenagem.

Criado dentro do ambiente gospel, Maikon Balbino assumiu um compromisso: propagar o "amor de Deus" para a comunidade LGBT+. Sua jornada destaca que a espiritualidade vai além de uma afiliação religiosa e, corajosamente, ele insere mensagens de amor, amizade e aceitação em suas músicas. Agora, em meio aos preparativos para o lançamento de seu mais recente EP intitulado Independente, Maikon continua a trilhar um caminho de autenticidade e resiliência.

O primeiro single de seu novo EP, Ainda estou aqui aborda temas de fetiches, desejos e sexualidade, em uma abordagem mais realista e ousada. O videoclipe, captado no Dédalos Bar, ponto de encontro popular na cena gay de São Paulo, é repleto de sensualidade, efeitos visuais provocativos e apresenta elementos ousados, como algemas e couro. As imagens capturam um ambiente descontraído e autêntico, com o modelo Leo Rodriguez compartilhando os holofotes com o cantor.

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