Investigação

Tatá e Marcelo Tas se pronunciam sobre quebra de sigilo bancário por CPI

A CPI das Criptomoedas investiga esquemas de pirâmides financeiras com o uso de criptomoedas. Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas estão sendo investigados

Os artistas Tatá Werneck, Marcelo Tas e Cauã Reymond tiveram seus sigilos quebrados a pedido da CPI -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)
Os artistas Tatá Werneck, Marcelo Tas e Cauã Reymond tiveram seus sigilos quebrados a pedido da CPI - (crédito: Reprodução/Redes sociais)
Cecilia Sóter
postado em 24/08/2023 11:24 / atualizado em 24/08/2023 12:13

A atriz Tatá Werneck e o apresentador Marcelo Tas se pronunciaram sobre a quebra de sigilo bancário aprovada durante a sessão, desta quarta-feira (23/8), na CPI das Criptomoedas. Os dois, juntamente com o ator Cauã Reymond, são os novos alvos da comissão, investigados por terem feito publicidade para a Atlas Quantum, acusada de aplicar golpe de R$ 7 bilhões em cerca de 200 mil investidores.

Tatá e Cauã foram convocados a depor na CPI no último 15 de agosto, mas não compareceram após habeas corpus concedido pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Tatá Werneck se pronuncia 

Em nota, a atriz global negou ter cometido qualquer crime e disse que fez a campanha publicitária quando a empresa era "considerada sólida" no mercado, afirmando estar indignada com a quebra de sigilo e que tomará medidas judiciais.

Confira a nota na íntegra:


Admitir que os artistas sejam punidos por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda - e pelas quais sequer continuem contratados — significaria o fim da publicidade no Brasil.

Ela jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI. A defesa acrescenta que tomará todas as medidas judiciais cabíveis.','nm_citno':'','width':'180','height':120,'cd_tetag':'16','align':'Left','js-changed':'1','id_tetag_tipo':7}">

"Tatá Werneck, por seus advogados Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, afirma que recebe com profunda indignação a ordem de quebra de sigilo, pois não praticou crime algum. Apenas participou de campanha publicitária, cinco anos atrás, quando a empresa era considerada sólida em seu mercado. Como artista, ela jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois.

Admitir que os artistas sejam punidos por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda - e pelas quais sequer continuem contratados — significaria o fim da publicidade no Brasil.

Ela jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI. A defesa acrescenta que tomará todas as medidas judiciais cabíveis."

Marcelo Tas se pronuncia

No Twitter, Marcelo Tas afirmou que a quebra de sigilo bancário dele e dos outros famosos faz parte de "truques de alguns para desviar a atenção da mídia do que importa".

"Respeito e frequento o Congresso Nacional desde 1984. Desejo sinceramente que os parlamentares não caiam na tentação de transformar as CPIs num reality de má qualidade. Mas se isso acontecer, sugiro o nome do show: Big Brother Brasília", escreveu ele no Twitter.

 

O ator Cauã Reymond ainda não se pronunciou. 

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