DOCUMENTÁRIO

Documentário 'JK por dona Sarah' chega ao Cine Brasília nesta terça

Entrevista com Dona Sarah, em 1987, na qual relata sua vida ao lado do presidente Juscelino Kubitscheck e a construção de Brasília e do Memorial JK

Sarah Kubitschek ao lado de Maria Coeli -  (crédito: Arquivo Pessoal)
Sarah Kubitschek ao lado de Maria Coeli - (crédito: Arquivo Pessoal)
Daniel Lustosa*
postado em 22/08/2023 10:21 / atualizado em 22/08/2023 15:22

Após dois anos do término das produções, o filme JK por Dona Sarah terá a sua estreia nacional, nesta terça-feira (22/8), no Cine Brasília. A obra revela ao público a única entrevista que Sarah Kubitschek, a dama da elegância, deu em sua vida. Serão duas sessões, a primeira às 19h e a segunda às 20h, com entrada gratuita.

A cineasta Maria Coeli possui um extenso acervo videográfico que conta algumas histórias dos personagens que instituíram Brasília. Segundo Maria Paula Taunay, filha de Maria Coeli, professora e pesquisadora do Museu da Educação do Distrito Federal, sua mãe registrou impressões que ficarão para a história. "JK por Dona Sarah é uma homenagem aos fundadores e aos candangos, além de ser um presente para toda população da cidade, em especial suas mulheres."

De acordo com Taunay, o filme é "um poema de amor a Brasília". "É a única entrevista que a Dona Sarah deu, e a atitude discreta, a fineza no agir e a sua determinação em sua missão se destacam na sua fala. Uma mulher simplesmente inspiradora", afirma Maria Paula.

Maria Coeli nasceu em Belo Horizonte, e veio para Brasília em 1960. É professora, poetisa, cineasta e autora dos audiovisuais História do Núcleo Bandeirante, História de Brazlândia, Brasília feita por nós, Corpo coletivo, Caseb 30 anos, Honestino e Athayde, além de ter escrito É triste mas não é de soluçar e Liberdade é. JK por Dona Sarah é a última obra da autora.

A diretora afirma que a ideia do filme é mostrar o que Dona Sarah pensava. "Ela era uma mulher muito inteligente, muito educada. Todas as perguntas que eu fiz para ela, ela sempre tratou o Juscelino como a pessoa mais importante, que tinha feito tudo certo", relata Coeli.

A ex-primeira-dama do Brasil foi madrinha de casamento de Maria Coeli, e ela relembra que ainda em 1967, quando se casou, foi que pediu uma entrevista pela primeira vez. "Eu tinha muito interesse em saber o que ela pensava das coisas. A educação dela era muito refinada, muito delicada, e no filme a gente consegue enxergar isso pelas respostas e pela maneira que ela encarava a sua obrigação", conta a diretora.

*Estagiário sob a supervisão de José Carlos Vieira

Serviço

Cine Brasília apresenta JK por Dona Sarah

Nesta terça-feira (22/8), às 19h e 20h. Haverá um coquetel às 19h30. Entrada franca.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação