Morreu, nesta terça-feira (15/8), a atriz Léa Garcia, aos 90 anos. A artista estava no Festival de Cinema de Gramado, no Rio Grande do Sul, desde sábado (12/8), para participar de uma homenagem feita a ela pela produção do evento. A informação foi confirmada no perfil oficial de Léa nas redes sociais.
Um dos papéis mais famosos dela foi o de Rosa, na novela Escrava Isaura. Ela e a atriz Laura Cardoso seriam homenageadas nesta terça-feira no Festival de Cinema de Gramado. Pelas redes sociais, Léa compartilhou vários momentos no evento nos últimos dias.
"É com pesar que nós familiares informamos o falecimento agora na cidade de Gramado da nossa amada Léa Garcia", informou a postagem. Ao Globo, a filha dela confirmou que Léa morreu vítima de um infarto.
Léa nasceu no Rio de Janeiro em 11 de março de 1933. Ela se apaixonou pelas artes cênicas por influência do dramaturgo e ativista social Abdias do Nascimento, o primeiro a convencer a artista a contracenar, estreia feita na peça Rapsódia Negra (1952) no Teatro Experimental do Negro.
Na televisão, inaugurou a carreira de sucesso na TV Tupi, no Grande Teatro, na década de 1950. Entre os principais papéis que fez estão Dalva, em Assim na Terra como no Céu, e Rosa, a vilã da novela Escrava Isaura.
Rosa foi um dos papéis mais famosos, mas também ficou marcado por um grande ódio do público. A atriz sofreu, inclusive, violência física ao andar na rua por pessoas que detestavam a personagem.
O último papel nela na TV foi em Mister Brau, em 2017, interpretando Dona Antônia.
Ela também estava entre as escolhidas para o remake de Renascer, da TV Globo, prevista para ocupar a faixa das 9 após Terra e Paixão. Segundo a colunista Anna Luiza Santiago, do O Globo, Léa interpretaria Chica Xavier, a empregada da casa de José Inocêncio, o protagonista do folhetim, que nesta versão seria interpretado por Marcos Palmeira.
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