Primeiro longa com direção solo do brasiliense Leo Bello (criador dos curtas O pequeno Pé Grande e Retratos da alma), O espaço infinito tem protagonismo a cargo de Gabrielle Lopes (A concepção) que, na tela, vive a abalada Nina. Em meio a surto psicótico, a personagem astrofísica, entre descaminhos, tenta manter a integridade, num cenário que contempla memórias da UnB, vivência na Chapada dos Veadeiros e labirintos montados na memória. Com produção de Alisson Machado, o filme tem entre os atores, Gaivota Naves, Sérgio Sartório e Adriana Lodi. O espaço infinito investe em retrato da psiquiatria, terapias e diagnósticos, junto à tentativa de equilíbrio de Nina.
Três perguntas // Leo Bello, cineasta
Que cuidados teve, ao retratar um tema tão delicado?
A protagonista do filme fez um laboratório em uma clínica de saúde mental que foi fundamental para criação de seu personagem.
Na realidade de um homem tratando de uma temática basicamente feminina, você dispôs muito da autonomia da atriz central?
A busca de retratar uma personagem feminina nasceu da vontade do registro de uma cientista brasileira. E a saúde mental é uma condição humana que atravessa a todos. Para o personagem da Nina, ela fez pesquisa na UNB no departamento de física.
Saiba Mais
Qual foi das grandes conquistas do filme, até o momento?
Na trajetória por festivais, vale o destaque de participação no Sopot Film Festival, que aconteceu em junho deste ano na Polônia, onde foi um dos oito longas-metragens selecionados para integrar a mostra competitiva, sendo bem recepcionado pela audiência.
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