Após oito meses, a causa da morte de Gal Costa foi revelada neste domingo (16/7), em uma reportagem do programa Domingo Espetacular, da Record TV. A emissora teve acesso à certidão de óbito da cantora, que morreu em casa em 9 de novembro. Segundo o documento, a causa da morte foi um infarto agudo do miocárdio, ou seja, um ataque cardíaco e neoplasia maligna de cabeça e pescoço.
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Antes de morrer, Gal Costa se recuperava de uma cirurgia de retirada de nódulo na fossa nasal direita. A causa da morte da cantora, que, até então, não havia sido divulgada, era questionada por fãs e amigos. O movimento ganhou força após uma reportagem da revista piauí revelar diversos golpes e assédios a funcionários por parte da esposa de Gal, a empresária Wilma Petrillo, com quem ela estava junta desde meados dos anos 1990.
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A reportagem da piauí trouxe acusações reveladas por seis ex-funcionários de Gal Costa, seis amigos e um parente, que afirmaram que Wilma Petrillo, esposa de Gal por 30 anos, afetou drasticamente a vida financeira e pessoal da cantora.
Wilma também trouxe danos para pessoas próximas ao casal, como o amigo das duas Bruno Prado, um médico baiano que foi ameaçado pela viúva por cobrar R$ 15 mil emprestados por ele à Wilma, que se recusava a devolver. Ela chegou a ameaçar contar para a família do médico que ele era gay — Bruno não havia se assumido para os parentes até então — caso ele não parasse de cobrá-la.
Além disso, funcionários da Baraka Produções Artísticas, empresa de Gal Costa, acusam Wilma de assédio moral e afirmam que, em diversos momentos, ela trabalhava no escritório com os seios à mostra, além de controlar o uso do banheiro e humilhar os colaboradores.
Golpes financeiros também são creditados à Wilma. Pelo menos três produtores informaram à reportagem terem sido prejudicados pela mulher. Um deles perdeu mais de R$ 1 milhão com um contrato. Ela também é citada como responsável por uma suposta sabotagem à carreira da cantora, que, segundo as fontes, foi preterida pelos produtores pelo comportamento da companheira, que destratava funcionários e aplicava taxas extras para apresentações.