Pabllo Vittar, considerada a maior drag queen do mundo, abriu o coração sobre o impacto do título sobre sua vida pessoal. A cantora confessou que fica abalada com as críticas e comentários maldosos que recebe nas redes sociais, e surpreendeu ao afirmar que "não gosta de dizer que é mulher".
Em entrevista ao programa Conversa com Bial, que será exibido na íntegra nesta sexta-feira (30), a artista afirmou que realiza terapia para conseguir lidar com os ataques. "Me afastei do Twitter e das redes sociais em geral por isso. Fiz um ano e dois meses de terapia intensiva e continuo fazendo. Acho importante falar sobre isso porque temos que cuidar da nossa saúde mental", explicou ela, ao jornalista Pedro Bial.
"Sempre sofri esse tipo de hate, desde o início da minha carreira, e de pessoas preconceituosas mesmo, que não aceitam o sucesso de um menino gay do Nordeste (…) Mesmo fazendo grandes coisas como Coachella e Lollapalooza, isso ainda afeta a gente", disse Pabllo Vittar. Apesar de ser vista como uma figura feminina no palco, a cantora explicou a razão de não se referir como uma mulher.
"Não gosto de dizer que sou uma mulher, nem no palco. Digo que sou uma pessoa que performa o feminino na sua maior abundância. Sou um menino gay que faz drag, que vive sua arte. Sou muito feliz fazendo isso", pontuou ela.
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