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'Sem Saída', lançado em 2011, com Taylor Lautner, vira fenômeno na Netflix

O filme foi um sucesso moderado de bilheteria, e ficou praticamente esquecido durante doze anos. No início de 2023, foi adicionado no catálogo da Netflix do Brasil

Sem Saída, filme de ação estrelado por Taylor Lautner (o Jacob, de Crepúsculo), tem ocupado o Top 10 da Netflix nos últimos dias mesmo que, na ocasião de seu lançamento, em 2011, tenha sido detonado pela crítica.

O filme foi um sucesso moderado de bilheteria, e ficou praticamente esquecido durante doze anos. No início de 2023, foi adicionado no catálogo da Netflix do Brasil, assim como de outros países da América Latina, e foi ganhando uma nova vida.

Um texto publicado no site do jornal O Estado de S. Paulo em 2011, por exemplo, incluiu o longa na "lista de filmes mais incoerentes do ano", graças a uma história que "não passa de um amontoado de clichês e truques óbvios, que tentam enganar o espectador pouco atento aos buracos do roteiro".

Já no site Rotten Tomatoes, Sem Saída está avaliado com 42% pelo público e com apenas 5% pela crítica - valores muito baixos (de 0 a 100%).

Negativo

Uma pesquisa na internet permite ver que a maior parte das opiniões é negativa. Mas será que o filme é tão ruim assim?

A história tem início quando o protagonista Nathan, um adolescente mais interessado em jogar videogame e fazer farra do que nos estudos, e que sempre foi incentivado pelo pai a praticar lutas, tem que fazer um trabalho escolar ao lado de sua vizinha e amiga de infância, Karen (Lily Collins), com quem não tem grande contato há tempos.

Por orientação do professor, os dois pesquisam sobre pessoas desaparecidas e, em um site, acaba encontrando a foto de um garoto muito parecido com ele.

Nathan contata a organização, sem saber que ela é apenas uma fachada para criminosos internacionais que estão à sua procura - e nisso sua vida vira de cabeça para baixo.

Seus pais, sua psicóloga e toda sua vida não são o que ele pensa. Ao mesmo tempo em que é confrontado com verdades surpreendentes, ele também precisa se despedir das pessoas que sempre amou - um de seus únicos elos com o passado é justamente a presença de Karen, por quem se apaixona.

O incentivo às lutas e à criação linha dura tinham motivo: saber se defender quando fosse preciso. Eis o motivo para inúmeras cenas de ação com pancadaria, fora os tiros e explosões.

Sem Saída está longe de ser uma obra-prima, mas também não é tão ruim quanto possa parecer. Apesar de algumas situações forçadas, o início é empolgante.

No meio do caminho, porém, o ritmo não se mantém e algumas peças não se encaixam tão bem, com um final que pode frustrar.

Além da Netflix, Sem Saída está disponível também no Amazon Prime Vídeo e no Lionsgate+.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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