Uma visão de benefício compartilhado desponta quando se trata da difusão do conteúdo da nova plataforma de streaming Aquarius. Com o filho Gabriel, o distribuidor de cinema Bruno Wainer, interessado em saúde (também mental) e meio ambiente, se mexeu para desfazer a situação de crise existencial, agravada pelas inseguranças com a pandemia. "Já compramos 170 títulos entre filmes, séries, palestras e entrevistas, mas paira uma seleção de mais de quinhentas produções, só esperando a integração junto à plataforma", conta o empresário. Na plataforma figuram títulos como Heal, o poder da cura, exame de como pensamentos e emoções impactam a saúde.
A surpresa é constante na curadoria de Luiz Felipe Reis, atento à qualidade dos filmes que tragam teor de acolhimento e de explorações científicas, espirituais, aliadas à sustentabilidade. "A única orientação é que todos os conteúdos precisam ter uma mensagem otimista em relação aos enormes desafios que o mundo enfrenta. A verdade é que decidi fazer a plataforma para compartilhar com as pessoas os benefícios que obtive com os filmes que assisti — isso ampliou minha razão de viver", conta Bruno Wainer.
Com estudos em neurociência e bioquímica, Joe Dispenza, ao lado da pensadora Joanna Macy, está entre quem impressiona Wainer. Para além da visão de nicho, a Aquarius vem movida por claro foco em temas a serem repassados. "Primamos pelo despertar coletivo da consciência, em busca de um mundo mais fraterno, inclusivo e acolhedor, pacífico, e sobretudo, mais feliz", esclarece o empresário.
No bojo, o entusiasmo mais acentuado vem da meditação, dotada de poder transformador. "Se todos meditassem, ao menos cinco minutos por dia, tenho certeza de que o mundo seria um lugar bem melhor para se viver". Um convite à prática se instaura em The mindfulness movement, documentário bem didático, detido na profusão da meditação plena, da fase embrionária até a chegada ao Ocidente, por meio de Jon Kabat-Zinn.
Entre temas inesperados, a psicodelia ocupa espaço de fascínio na porção espectador de Bruno Wainer. "Os psicodélicos — psilocibina, LSD, ayahuasca — são hoje considerados a nova fronteira para a cura de vários distúrbios mentais, além dos seus efeitos poderosos para a expansão da percepção, que despertam experiências existenciais profundas", defende. Wainer aponta, neste segmento, o peso de Morrendo de curiosidade, exame da contracultura sessentista, com ênfase no registro entre os ícones Timothy Leary e Ram Dass.
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