Tysen Jay Bolding, mais conhecido como Money Man, tem traçado uma trajetória crescente no hip hop desde 2012. Hoje, o músico é considerado um dos principais nomes da cena de Atlanta, acumulando mais de 3 bilhões de reproduções nas plataformas digitais. Dando continuidade à carreira de sucesso, Red eye é o mais novo álbum da discografia do rapper.
“Meus outros discos falavam mais sobre dinheiro e maconha. Esse álbum é diferente, é mais pessoal”, define Money Man. O trabalho foi inspirado em um dos momentos mais difíceis da vida do artista — ainda durante a infância, um problema de saúde forçou o rapper a retirar um dos olhos, que foi substituído por uma prótese. Foi a dualidade entre o real e o artificial que guiou o músico nas novas composições.
Apesar do tom pessoal dado ao lançamento, o disco conta com participações de Babyface Ray, Peezy e Juney Knotzz. Adepto a colaborações com outros rappers, Money Man afirma que trabalhar com outros artistas tem mudado a forma como ele cria música. “Eu quero criar músicas que realmente se encaixem com outros músicos, eu não quero fazer músicas com outros artistas que sejam apenas o meu tipo de música. Quero que seja algo bom para as duas fã-bases”, afirma.
Além de utilizar a criatividade nas composições e nos flows, Money Man está sempre em busca de formas inovadoras de disponibilizar música. No novo álbum, por exemplo, os fãs têm a possibilidade de adquirir, parcialmente, os royalties da faixa Drums. A ação é realizada pela plataforma Nebula, que utiliza blockchain para movimentar o ecossistema musical por meio de investimentos reais. “Se os fãs têm a oportunidade de comprar um pedaço da sua música, eles têm a oportunidade de fazer uma renda por meio dos artistas preferidos dele”, explica o rapper. “Existem artistas que só tiram do público, e não dão nada de volta”, critica.
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