Juliana Linhares nasceu no Rio Grande do Norte e lançou, em 2021, o primeiro álbum da carreira, intitulado Nordeste Ficção, onde apresenta ao público a direção do trabalho musical que segue, dando ênfase à desmistificação e quebra de estereótipos sobre o povo nordestino. Em Brasília, nesta sexta-feira (9/6), ela se apresenta no Festival Mova com As Fulôs do Cerrado, na Infinu Comunidade Colaborativa.
A artista dá continuidade à proposta tocando forró em uma cidade que cultiva a conexão com o Nordeste desde a construção, em 1957 . “É muito bom poder estar fora do Nordeste falando dele, além do eixo Rio-São Paulo, mas em uma cidade que possui essa conexão”, explica Juliana ao Correio. Exploradora da música popular brasileira, ela não se restringe à MPB e trabalha com outros ritmos, algo que também é cultivado pelo festival. “Meu disco de música brasileira passa por muitas sonoridades e eu acho que o festival tem muito a ver com isso”, comenta.
Por meio das produções musicais, Juliana busca ampliar a visão da profunda diversidade do nordestino, mostrando que ele não se resume aos estereótipos. “Meu trabalho nesse primeiro disco tem muito a ver com esse olhar pro Nordeste, essa lupa para a diversidade. Olhar para ele como um espaço múltiplo e misterioso, ainda pouco conhecido”, observa.
Este é um dos últimos shows do Festival Mova, que ocorre até domingo (11/6). O objetivo do evento é promover a música contemporânea brasileira, principalmente instrumental, pela capital. Por acontecer na Semana Mundial do Meio Ambiente, o festival tem como conceito o slogan “Celebre a sua natureza”, que mescla a exploração da própria identidade, além de apoiar iniciativas de sustentabilidade e preservação para com o meio ambiente.
*Estagiária sob supervisão de Nahima Maciel.
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