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'Linha Direta' exibe história da Viúva Negra, procurada pelo FBI há 50 anos

A sequência de mortes de seus companheiros começou nos anos de 1970, com um misterioso acidente de carro sofrido por um médico alemão, Guenther Wolf

Agência Estado
postado em 08/06/2023 14:48
 (crédito: Reprodução/Instagram/@pedrobial)
(crédito: Reprodução/Instagram/@pedrobial)

O programa Linha Direta, da TV Globo, desta quinta-feira, 8, conta a história da viúva Heloísa Borba Gonçalves, 73 anos, procurada pela Interpol e foragida da Justiça há mais de 50 anos. Conhecida também como Viúva Negra, Heloísa é mandante de diversos crimes em três Estados brasileiros, e além de ser procurada pela Justiça brasileira, integra a lista de pessoas mais procuradas do mundo e também do Departamento Federal de Investigação, o FBI, nos Estados Unidos.

A sequência de mortes de seus companheiros começou nos anos de 1970, com um misterioso acidente de carro sofrido por um médico alemão, Guenther Wolf, com o qual Heloísa teria se casado pouco tempo antes. Seis meses depois ela deu à luz Vitória Leticia e a registrou como filha de Guenther, que herdou toda a fortuna de Wolf.

Em 1977, ela já tinha outro companheiro, Carlos Pinto da Silva, que sofreu um atentado a tiros em Salvador, mas sobreviveu. Na década de 1980, ela conheceu o português Irineu Duque Soares, no Rio de Janeiro. Eles se casaram e cinco meses depois o homem foi assassinado. Heloísa também herdou os bens ao registrar mais um bebê em seu nome, Daniel.

Já em 1990, aos 40 anos, ela se aproximou de Nicolau Saad, que também foi morto tempos depois. E dois anos depois, o coronel Jorge Ribeiro, companheiro de Heloísa, foi brutalmente assassinado. E no ano seguinte, em 1993, Wagih Murad, 84, outro ex-marido morreu após um atentado.

O perfil das vítimas era semelhante: homens mais velhos, viúvos ou divorciados e com muitos bens. Além de ser suspeita de ser mandante do assassinato ou ataque de vários ex-maridos, a Viúva Negra também está envolvida com crimes como estelionato, falsidade ideológica e fraude.

Segundo investigações do FBI, agentes rastrearam em 2013 Heloísa Borba Gonçalves na Flórida, nos Estados Unidos, com outro nome: Heloísa Saad Lopez. Mas até hoje o paradeiro dela não foi localizado.

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