Grafitte das minas promove evento inclusivo com grafiteiras nesta sexta

Exposição aplica arte nos manequins a fim de representar a força das mulheres. No total, oito artistas participam do projeto

Acervo Pessoal

O projeto grafite das minas apresenta, nesta sexta (26/5), a exposição de oito artistas no Conic. O projeto visa discutir e promover o empoderamento feminino por meio do grafite e dar visibilidade e oportunidades às artistas PCD. O evento será composto pelas artistas Amanda Owls, Borgê, Bruna Mandu, Didi Colado, Ganjart3, Loury Lima, Milk e Santa Surda, todas com mais de um ano de atuação na arte urbana do DF. Cada artista produzirá uma obra, que estará disponível em uma exposição local, aberta ao público a partir do dia 15 de junho.

Na exposição, as artistas vão aplicar a arte delas em bustos de manequins. A ideia é representar o espaço que mulheres devem ocupar na arte e na música. Para a grafiteira e curadora do evento, Mayrane Bucar, o evento busca dar mais espaço para eventos com grafite feminino em Brasília, que hoje é majoritariamente masculino. “Estou esperançosa de que esse evento vai ser um a mais para somar no que a gente já tem feito em relação à cultura hip hop e o grafite de Brasília”, diz a artista.

A artista Loury Lima, que é surda, é uma das participantes do evento. Ela conta que a arte é um elemento transformador e exerce um papel de inclusão social, como é o caso do grafite das minas. “Isso não só demonstra empatia a nível pessoal e profissional, mas possibilita que o próximo se sinta incluído”, diz Loury. Ela conta que começou a aprender sobre o grafite em 2019 e, desde então, busca ser referência para mulheres surdas.

*Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel 

Serviço

Grafitti das minas
Calçadão do Boulevard, sexta (26/5) às 10h. Entrada gratuita. Livre para todos os públicos.

*Estagiária sob supervisão de Nahima Maciel

 

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