Embora tenha falecido nesta quarta-feira (24/5), aos 83 anos de idade, a cantora Tina Turner já havia se despedido da vida pública em 2021 — quando lançou o documentário Tina. A produção é da HBO Max e traz relatos inéditos dos últimos anos de vida da estrela do rock e o ato final da vida artística.
Logo na abertura do documentário, o sorriso fácil de Tina contrasta com uma expressão que resume sua trajetória. "Não foi uma vida boa", declarou a cantora. Ao longo do documentário, a cantora traz outros relatos tristes, como a vez que tentou o suicídio em 1968, quando tomou 50 pílulas para dormir. “Eu não estava interessada em contar aquela história ridiculamente embaraçosa da minha vida. Mas eu senti que essa era uma maneira de tirar os jornalistas do meu pé”, pontuou.
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Em outro momento, Tina conta sobre episódios traumáticos que resultaram em sequelas causadas pelos espancamentos e pela violência psicológica e sexual que sofreu quando era casado com Ike Turner. Ao longo dos últimos anos, a cantora enfrentou problemas de saúde como câncer, problema nos rins, pressão alta, problemas nos joelhos e até um derrame — além de ter lutado contra a depressão.
Além de extensos relatos da cantora, o documentário também traz depoimentos de pessoas próximas, como o da atriz Angela Bassett (que interpretou Tina em sua cinebiografia, em 1993) e da apresentadora Oprah Winfrey. "Para mim a maior revelação é ela ter sofrido com transtorno de estresse pós-traumático. E isso foi tão inesperado que mudou fundamentalmente nossa abordagem do filme inteiro", disse o co-diretor T.J. Martin.