Paulo Vieira, humorista, usou o Twitter na quarta-feira (17/5) após ser citado na confusão envolvendo Fábio Porchat, que defendeu o ator Léo Lins, após o colega ser proibido pela justiça de realizar piadas com minorias.
Na web, internautas citaram Paulo Vieira e Tatá Werneck como exemplos do humor no Brasil, que divertem e não ‘atacam’ minorias. Com o pai internado, o humorista mandou a real sobre o assunto.
"Entrei no Twitter e meu nome estava nos tts motivo: um amigo estava sendo cobrado e acharam que eu deveria ser arrastado para esta cobrança acho muito difícil que se fosse ao contrário isso também acontecesse", começou ele.
"Mas é interessante ver como a maioria dos comentários sugerem que meu caráter, meu trabalho, minha ideologia, meu valor estão sob prova ali, naquele momento é tudo ou nada ou ele atende às expectativas, ou é exatamente o que eu achava pois esse daí nunca me enganou", prosseguiu.
Paulo Vieira acabou se estendendo no assunto. Afirmou que acha péssimo esse acúmulo de expectativas com o seu trabalho, que não existe terreno seguro.
Defesa polêmica
Revoltado, Fábio Porchat se manifestou mais cedo nas redes sociais ao ser informado que seu colega Léo Lins, por decisão judicial, não poderá provocar minorias em suas piadas. O apresentador global chegou a falar que essa atitude da justiça era uma "vergonha", algo "inaceitável".
"Não gosta de uma piada? Não consuma essa piada. Se a piada não incitou o ódio e a violência ela é só uma piada. Tem piada de todos os tipos, de pum e de trocadilho, ácida e bobinha. Tem piada de mau gosto? Tem também. Tem piada agressiva? Opa. Mas aí é só não assistir. Quem foi lá assistir ao Léo Lins adorou. Riram muito. Quem não gostou das piadas são os que não foram. Pronto, assim que tem que ser", desabafou Fábio.
Após o comentário, o humorista foi duramente detonado na web, ou seja, é o novo cancelado do momento.
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