Nesta semana, após 75 anos, Rita Lee realizou o sonho de se tornar imortal, como cantava em Nem Luxo, Nem Lixo. O Brasil perdeu uma das suas poucas unanimidades, uma artista que, mesmo na velhice, quando dizia ter “virado careta”, continuava sendo considerada “cool” para uma nova geração de fãs.
Para celebrar a vida da rainha do rock, o Podcast do Correio reuniu três repórteres/fãs de Rita Lee — cada um de uma geração diferente, para mostrar como o longo catálogo de hits envelheceu como um bom vinho.
Irlam Rocha Lima, Nahima Maciel e Pedro Grigori — jornalistas do Correio Braziliense — relembram a carreira da artista, os shows na capital federal e a “vovó Rita” que nasceu após a aposentadoria dos palcos.
Colunista da editoria de Cultura, Irlam relembra a passagem de Rita Lee por Brasília em 1976, quando ela foi informada horas antes de subir ao palco do Ginásio de Esportes do Colégio Marista que a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP), um dos instrumentos de censura da ditadura militar, havia cancelado a apresentação.
“Como Rita já estava em Brasília, a equipe dela marcou uma coletiva de imprensa para informar o cancelamento. Entrevistei ela naquele dia, e vi o quando estava chateada e triste”, relembra Irlam.
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