Sempre polêmica e sem papas na língua, a cantora Rita Lee, que morreu nesta segunda-feira (8/5), em casa, em São Paulo, aos 75 anos, criticou por diversas vezes o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em 2021, durante a gestão de Bolsonaro, Rita Lee criticou o político. "É assustador ver gente no comando com mente tão ultrapassada. Me enche o saco o racismo, a misoginia, a homofobia. Não tenho paciência para isso. Eu queria chegar em 2021 e perceber mais respeito no mundo", escreveu ela à época.
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Durante um show em São Paulo, a cantora falou mais uma vez sobre a gestão do ex-presidente. "Eu amo essa cidade. São Paulo leva o Brasil nas costas (...) O problema é que entra governo, sai governo e eles não fazem nada. Vamos tirar a bunda da cadeira e tentar resolver as enchentes? E a violência? Não dá para eleger um Bolsonaro", disse a roqueira.
Em 2011, quando Bolsonaro estava no quinto mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro, Rita Lee fez uma série de tuítes com uma fanfic com o político.
"Bolsonaro e eu tivemos um caso. Ele não era muito chegado na coisa, se é que me entendem. Terminamos porque Bolsinho tava de olho em um colega de classe", escreveu em uma das publicações.
"No internato o apelido de Bolsonaro era Santinha: o coroinha preferido de 9 entre 10 padres. Vou negar tudo no tribunal", escreveu em outra.
"Não tenho preconceito, eu odeio todo mundo igualmente. Ass: Bolsonaro", disse em uma terceira.
"Hoje Bolsonaro vira a cara para mim. Deve temer que eu conte ao mundo seus segredos mais íntimos. Se continuar nesse nhén nhén nhén eu conto mesmo", escreveu em 19 de maio de 2011.
"Mira usted que cuanto más mira menos vê. A paz do Senhor chega igualmente para todos. Menos para o Bolsonaro, aquele motherfucker!", publicou em 1º de junho de 2011.
Em abril de 2022, após a notícia de que Rita Lee estaria curada do câncer no pulmão ter sido divulgada, o filho dela, Beto Lee, confirmou a informação e fez uma homenagem, pelo Instagram, falando da força de vontade da mãe e afirmando que ela havia apelidado o tumor de "Jair".
“A cura da minha mãe me emocionou para ca*****. Melhor notícia de todos os tempos. Manteve a cabeça erguida, com vontade de lutar e encarou tudo com seu bom humor habitual, tanto que apelidou o tumor de ‘Jair’. That’s Rita”, dizia o texto.