Novos talentos

Projeto Hip Hop sem Fronteiras abre concurso virtual para artistas do DF

Mulheres, talentos da comunidade LGBTQIA+ e pessoas com deficiência terão percentual de vagas garantidos no projeto de esfera local

Correio Braziliense
postado em 04/05/2023 16:25 / atualizado em 04/05/2023 16:50
Apresentação de selecionados na última edição do Hip Hop sem Fronteiras, projeto realizado com recursos do FAC -  (crédito: Hip Hop Sem Fronteiras/Divulgação)
Apresentação de selecionados na última edição do Hip Hop sem Fronteiras, projeto realizado com recursos do FAC - (crédito: Hip Hop Sem Fronteiras/Divulgação)

Promover artistas autorais do Distrito Federal e entorno e dar a oportunidade para produção local de qualidade, sobretudo em tempos em que o mercado fonográfico tem se tornado cada vez mais exigente dentro da produção digital. Esta é a meta do projeto Hip Hop sem Fronteiras, que está com inscrições abertas para revelação de novos talentos. Idealizado pelo artista e DJ Raffa Santoro, o projeto surgiu com o intuito de valorizar músicos dentro das várias vertentes do rap.

Mulheres, talentos dentro da linha LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência terão percentual de vagas garantidos. “Queremos dar oportunidade para todos e mostrar que Brasília é também capital do rap. Afinal, temos muitos talentos escondidos por aqui”, declara Raffa Santoro.

Como funciona

O Hip Hop sem Fronteiras será um concurso virtual que premiará os 10 primeiros colocados com uma música produzida pelo renomado DJ Raffa Santoro. A single fará parte de uma coletânea que será distribuída nas principais plataformas digitais pela GRV Produções. O primeiro colocado ganhará, ainda, a produção de um videoclipe digital produzido pelo cineasta Leandro G Moura, diretor de videoclipes do Hungria, Tribo da Periferia, Guindart 121, Altitude Feminina, dentre outros. E o público poderá votar no certame. Para participar é preciso residir no DF, não ter música gravada e distribuída e ser autoral. Serão aceitas inscrições em todas as vertentes do rap, tais como trap, crunk, dirty soul, R&B, grim, afrobeat, ragga, danceHall, miame bass, Gfunk. “É muito importante dar não só a oportunidade de produzir e gravar sua música, mas mostrar os caminhos corretos de como distribuir suas obras legalmente, gerando renda aos artistas independentes”, ressalta Santoro.

Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), produção da Criativa Empreendedorismo e direção de Claudio Raffaello Santoro, a iniciativa irá premiar 10 artistas locais em um concurso digital. Gratuitas, as inscrições seguem até 31 de maio e podem ser feitas pelo link Mais informações: @projetohhsemfronteirasdf

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