A jornalista Helena de Grammont, que teve trabalhos marcantes em vários jornais da TV Globo, morreu nesta quinta-feira (27/4), em São Paulo, aos 74 anos. Ela estava afastada do jornalismo desde que foi diagnosticada, aos 58 anos, com Alzheimer precoce.
Helena também ficou muito conhecida por uma tragédia que assolou sua família. A irmã, Eliane — cantora e compositora — foi assassinada pelo ex-marido, o canto Lindomar Castilho em março de 1981. A jornalista promoveu diversas passeatas cobrando justiça sobre o caso e Lindomar, que também era conhecido como "Rei do Bolero", foi condenado a doze anos de prisão.
Nos anos de TV Globo também foi responsável por casos como a conversão de jovens do reverendo Moon e o desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio, em 1985.
A notícia da morte dela foi confirmada pela sobrinha, Lili de Grammont, pelas redes sociais. Em postagem nos stories ela escreveu: "Hoje o céu ganhou a nossa Estrela! Muito amor por você Leninha. Tão importante nas conquistas do movimento feminista dos anos 80".
Ela também fez uma postagem no feed do Instagram celebrando a memória da tia. " Fez muito pelas mulheres do País! Brava. Linda. Exemplo. Cumpriu tudo e muito mais do que deveria".
A causa da morte de Helena não foi divulgada. A jornalista deixa três filhos.
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