Música

Trio brasiliense Chorando Baixinho se apresenta nesta sexta no Guará

Formado pelos amigos Arthur Rodrigues, Luís Velozo e Victor Cortêz, o Chorando Baixinho começou em 2016 e, a partir de um hobby, tornou-se profissional

Franco C. Dantas*
postado em 06/04/2023 00:01 / atualizado em 06/04/2023 10:39
 (crédito: Chorando Baixinho/Divulgação)
(crédito: Chorando Baixinho/Divulgação)

Violão, bandolim e cavaquinho são mais que o suficiente para o trio brasiliense Chorando Baixinho. Criado por adolescentes, hoje jovens adultos, o virtuoso grupo não tardou a conquistar o respeito dos ouvintes mais ávidos do chorinho na capital, palco de uma movimentada cena do estilo. O conjunto, em comemoração ao lançamento do primeiro EP, fará uma apresentação gratuita nesta sexta-feira (7/4), às 16h, na Praça da Bandeira do Guará.

A partir do hobby de três alunos do colégio CEFAB, a história do Chorando Baixinho começou a ser escrita em 2016. Por intermédio de um professor de futebol, os amigos Arthur Rodrigues, Luís Velozo e Victor Cortêz tiveram a oportunidade de mostrar o virtuosismo nos respectivos instrumentos para Alexandre Carlo, vocalista do Natiruts. Impressionado, o músico se ofereceu para patrocinar um full length de estreia do grupo, com 12 faixas, que acabou enxugado no EP Para onde vão as lágrimas, com apenas seis.

O EP, disponibilizado em 2022, é o grande motivador da miniturnê pelo DF, que se iniciou na Torre de TV, sábado. Das músicas que formam o repertório do álbum, quatro são autorais e duas são rearranjos, um de Jacob do Bandolim e outro do próprio Natiruts. "Tudo veio do choro", defende o violonista Arthur Rodrigues. "Por isso a gente gosta tanto de mesclar os estilos, de colocar o samba em choro ou de colocar o reggae em choro."

Formados pela Escola de Choro, os três já têm o cacife para dividir palco com grandes nomes como Hamilton de Holanda, Molejo e Toninho Horta. A capacidade de promover o gênero no Brasil e mundo afora é a força motriz do fazer artístico. Como parte da Orquestra de Cavaquinho de Brasília, se orgulham de ter tocado para um público de 48 embaixadores, em um evento diplomático do Brics.

Nos shows, que ainda devem passar por algumas RAs, o grupo espera compartilhar o amor pelo choro com o público mais variado possível. Para Arthur Rodrigues, o objetivo final é agregar novos ouvintes à rica trama artística do gênero. A cantora Dani Ribeiro é quem acompanha o trio nas apresentações com seus vocais. Recursos de acessibilidade estarão disponíveis para pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiência auditiva.


Chorando Baixinho

Praça da Bandeira (QI 7, Guará). Amanhã, a partir das 16h. Entrada gratuita. Livre para todos os públicos

 

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