O rock de Brasília tem se expandido à medida que bandas surgem, trazendo uma riqueza sonora que outrora parecia limitada. Um delas é Aura Quartzo, firmada nessa ideia com o single recém-lançado Ausência da Luz.
Formada por Felipe Carvalho, Italo Alves, Douglas Silva e Guilherme Thé, a banda leva sons experimentais e referências voltadas ao rock moderno e simboliza, com o clipe, a nova fase do grupo. Na letra, a canção aborda a dificuldade de lidar com o luto e os processos emocionais que vêm com esse sentimento, fazendo jus à missão da banda: transmitir as próprias experiências em uma arte "sensível e caótica", como afirma o guitarrista, em entrevista ao Correio.
Três perguntas para Aura Quartzo:
Como foi o envolvimento de vocês na produção do single?
Começou com uma ideia de guitarra e uma vontade de compor uma música que fosse o contrário de todas que já tínhamos criado. Queríamos algo mais marcante, impactante. O processo foi delicado, porém, divertido. Nós estávamos sem vocalista e ninguém se encaixava na proposta que tínhamos em mente. Então o nosso baixista da época, o Ítalo Alves, virou e disse que tinha se matriculado em uma aula de canto e ia assumir as vozes da Aura Quartzo. Ficamos assustados, óbvio, mas ele demonstrou uma evolução rápida e, cerca de dois meses depois, já tinha entrado em estúdio pra gravar a Ausência da Luz e mais dois singles que vão sair no decorrer do ano. Foi surpreendente, a gente ficou emocionado no dia da gravação, foi como se estivéssemos procurando algo que estava na nossa frente o tempo inteiro. As letras dele casaram perfeitamente com o instrumental, que já estava criado.
Por qual motivo vocês quiseram gravar o clipe na Ermida? Como foi o processo de gravação?
A gente sempre ia pra lá pra conversar, ver o por do sol e trocar ideia, era meio que um refúgio. Essa música tem um significado muito forte pra gente, a letra fala sobre um momento delicado que o Ítalo teve por conta da perda de entes queridos, então a gente pensou em um lugar com uma energia boa pra contar essa história, como se ali fosse refúgio do caos. A arquitetura moderna da concha é linda e traz uma sensação muito boa quando olhamos pra ela. Quase não tivemos roteiro, a ideia foi soltar a música e cada um se expressou da sua forma. Foi bem natural.
Quais as referências que levaram pra esse trabalho e como elas impactaram no resultado final do clipe/single?
A banda é compostas por quatro cabeças que pensam totalmente diferente em relação a estilo musical. Vai de pop-alternativo ao metal extremo, de Terno Rei a Deftones, digamos assim. Esse mix de influências foi o que acabou fazendo a gente chegar nesse casamento perfeito entre o “leve e o pesado” e alcançar um resultado final satisfatório pra todos.
Assista o clipe abaixo:
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