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Festival de documentários É Tudo Verdade revela selecionados

É Tudo Verdade — Festival Internacional de Documentários volta ao formato presencial, entre 13 e 23 de abril, em São Paulo e no Rio. As categorias da competição são quatro e destacam longas e curtas do Brasil e exterior

Nesta terça-feira (28/3), o É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários divulgou os selecionados. O festival voltará ao formato presencial entre 13 a 23 de abril, em São Paulo e Rio de Janeiro, com acesso livre. O evento exibirá 72 produções, entre longas, médias e curtas-metragens de 34 países. Além disso, haverá conferências, debates e sessões de streaming.

O documentário Subject, de Jennifer Texiera e Camilla Hall, terá sua pré-estreia nacional na sessão de abertura em São Paulo para convidados. O filme explora a mudança na vida de participantes de documentários famosos, como A escada, Basquete Blues, Os irmãos Lobo, Na captura dos Friedmans e A praça Tahir, após esta exposição na mídia. O outro escolhido para abertura carioca também terá estreia mundial: é 1968 — Um ano na vida, de Eduardo Escorel. Ele foi baseado no diário Lost, de Silvia Escorel.

Nesta 28° edição serão 12 longas e média-metragens internacionais e sete brasileiros que fazem suas estreias nas telonas brasileiras durante o festival, participando da competição. Na categoria de curtas-metragens, foram selecionados nove brasileiros e nove internacionais. Os vencedores estarão automaticamente classificados para apreciação à disputa pelo Oscar de 2024. A cerimônia de premiação acontecerá em 22 de abril, às 18h, na Cinemateca Brasileira (SP).

Os 12 longas e média-metragens internacionais são: Casa silenciosa, de Farnaz Jourabchian e Mohammad Reza Jourabchian (Irã, Canadá, França, Filipinas e Catar), O caso Padilla, de Pavel Giroud (Espanha e Cuba), Confiança total, de Jialing Zhang (Alemanha e Países Baixos), Despertar de Aurora, de Inna Sahakyan (Armênia, Alemanha e Lituânia), Um espião compassivo, de Steve James (EUA e Reino Unido), Front do Leste, de Vitaly Mansky e Yevhen Titarenko (Letônia, Ucrânia, República Tcheca e EUA), Godard cinema, de Cyril Leuthy (França), Little Richard — Eu sou tudo, de Lisa Cortez (EUA), Não-Alinhados: cenas dos rolos de Labudovi, de Milla Turajli (Sérvia, França, Croácia, Montenegro e Catar), Pianoforte, de Jakub Pitek (Polônia), Rezando pelo Armagedom, de Tonje Hessen Schei (Noruega), e Still: a Michael J. Fox Movie, de Davis Guggenheim (EUA).

Os sete brasileiros são: 171, de Rodrigo Siqueira; Amanhã, de Marcos Pimentel; O contato, de Vicente Ferraz; Incompatível com a vida, de Eliza Capai; Morcego negro, de Chaim Litewski e Cleisson Vidal; Nada sobre meu pai, de Susanna Lira, e Santino, de Cao Guimarães.

Os nove curtas internacionais que estão concorrendo são: Carta a um porco, de Tal Kantor (França e Israel), Florestas, de Simon Plouffe (Canadá), Folhas de K., de Gloria Carrion (Nicarágua e Costa Rica), Uma história do mundo segundo a Getty Images, de Richard Misek (Reino Unido e Noruega), Jogando óleo na fervura, de Nariman Massoumi (Reino Unido), Mal trabalhando, de Total Refusal (Áustria), Paraíso da soneca, de Samir Arabzadeh (Suécia), Ptitsa, de Alina Maksimenko (Polônia e Ucrânia), e Todas as coisas que você deixa para trás, de Chanasorn Chaikitiporn (Tailândia).

Os nove brasileiros são: Aos mortos, um lugar para habitar, de Victor Costa Lopes, Bambambã, de Andréa França, Cama vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet, Ferro’s Bar, de Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros, O materialismo histórico da flecha contra o relógio, de Carlos Adriano, Mãri hi – A árvore do sonho, de Morzaniel Ramari, Retratos de Piratininga, de André Manfrim, Todavia Sinto, de Evelyn Santos, e Vãnh Gõ Tõ Laklãnõ, de Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá.

Durante o festival também serão exibidos filmes que não estão participando da competição, esses são: Antunes Filho, do coração para o olho, de Cristiano Burlan (Brasil), Lowndes County e o caminho para o poder negro, de Sam Pollard e Geeta Gandbhir (EUA), Sessão especial Sabesp: Lixo fora de lugar, de Nikolaus Geyrhalter (Áustria), Três minutos — Uma duração, de Bianca Stigter (Países Baixos), Vire cada página: As aventuras de Robert Caro e Robert Gottlieb, de Lizzie Gottlieb (EUA), Os corredores do poder, de Dror Moreh (França, Alemanha, EUA e Israel), Favela do Papa, de Marco Antônio Pereira (Brasil), A história natural da destruição, de Sergei Loznitsa (Alemanha, Países Baixos e Lituânia), Liberdade em chamas, de Evgeny Afineevsky (Reino Unido, EUA e Ucrânia), Merkel, de Eva Weber (Reino Unido, Alemanha e Dinamarca), Música para pombos negro, de Jorgen Leth e Andreas Koefoed (Dinamarca), Rua Aurora — Refúgio de todos os mundos, de Camilo Cavalcante (Brasil), Amando Martha, de Daniela López Osorio (Colômbia e Argentina), Beleza silenciosa, de Jasmín Mara López (EUA, México e Malta), Hot Club de Montevideo, de Maximiliano Contenti (Uruguai), O prisioneiro da grade de ferro (auto-retratos), de Paulo Sacramento (Brasil), Cine-Guerrilhas: cenas dos rolos de Labudovi, de Mila Turajli (Sérvia e França), Confissões de um cinema em formação, de Eugenio Puppo (Brasil), e Americano: Uma odisseia a 1947, de Danny Wu (Canadá).

O evento irá homenagear o cinema de Humberto Mauro (1897-1983), com dez filmes do diretor e dois documentários sobre ele, e ainda Jean-Luc Godard (1930-2022), com oito episódios da série História(s) do cinema. 

28º Edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários
Entre 13 e 23 de abril, em São Paulo (seis salas) e Rio de Janeiro (três salas).

Salas SP:
Cine Marquise (Av. Paulista, 2073)
Cinemateca Brasileira (Largo Sen. Raul Cardoso, 207)
IMS Paulista (Avenida Paulista, 2.424)
Sesc 24 de Maio (Rua 24 de Maio, 109)
SPCine - Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1.000)

Salas RJ:
Estação NET Botafogo (R. Voluntários da Pátria, 88)
Estação NET Rio (R. Voluntários da Pátria, 35)

*Estagiária sob a supervisão de Ricardo Daehn

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