Marcão do Povo, que chamou a cantora Ludmilla de "pobre e macaca" no Balanço Geral DF, da Record, em 2017, havia sido denunciado pelo Ministério Público por injúria racial, mas foi inocentado pela Justiça, em sentença dada no último dia 20 de março.
Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do portal Em Off, a decisão foi declarada pelo juiz Omar Dantas Lima, da 3ª Vara Criminal de Brasília, que destacou a inexistência de provas concretas contra o atual apresentador do Primeiro Impacto, do SBT.
Segundo o juiz, os "relatos da vítima e das testemunhas não demonstram, com a suficiência penal exigida, que o acusado incorreu na prática no tipo penal previsto como de injúria racial", além de que a fala de Marcão do Povo não teve o objetivo de ofender Ludmilla.
"Não existe uma prova segura do dolo específico da agente e no sentido de injuriar o ofendido. De acordo com a jurisprudência, para a configuração dos crimes previstos nos artigos. 139 e 140 do Código Penal, é necessária a presença do elemento subjetivo do tipo que é dolo específico, ou seja, a intenção de ofender a honra alheia", disse o magistrado.
Na época do episódio de racismo, Marcão do Povo acabou sendo demitido da Record, e posteriormente foi contratado pela rede de Silvio Santos, onde conquistou espaço e atualmente divide o comando do Primeiro Impacto com Darlisson Dutra e Dudu Camargo, nas manhãs do SBT.
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