A revista Playboy, de entretenimento erótico, lançará — a principio, nos Estados Unidos — uma plataforma digital que permite a participação de criadoras de conteúdo. O objetivo é tentar competir com outra plataforma: o Onlyfans, que tem feito sucesso entre influencers. A versão on-line da revista está prevista para ser lançada no segundo semestre deste ano.
Parecido com o Onlyfans, a revista criará um modelo de assinaturas de canais das "coelhinhas" (como são conhecidas as modelos que posam para a Playboy). No entanto, a diferença está no fato que a plataforma não permitirá a divulgação de sexo explícito.
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“Apesar de permitirmos nudez, não permitimos conteúdo explícito/pornografia. Não estamos posicionando isso como uma plataforma 'adulta' — é para todos, incluindo criadores convencionais compartilhando os bastidores de suas vidas", disse um porta-voz da revista ao portal norte-americano Variety.
A Playboy também oferecerá uma capa digital com as criadoras de conteúdo. A primeira capa conta com a participação da modelo e atriz Amanda Cerny, vestida de "coelhinha de platina" em um ensaio fotográfico futurista. “Um criador da Playboy é alguém capaz de abraçar sua criatividade, sua sexualidade e se expressar livremente e sem remorso”, disse Cerny à Variety.
Segundo a diretora de marca da Playboy, Rachel Webber, a revista está focada em desenvolver uma plataforma mais segura, lucrativa e envolvente. "Os nativos do TikTok querem uma plataforma livre de restrições de conteúdo orientadas por anunciantes e também uma representada por uma marca aspiracional que desejam estar associado”, avaliou.
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