Mateus Carrilho lança Menino, single que marca nova fase como artista solo, na madrugada desta quarta-feira (29/3). “Menino é a música que marca esse meu novo momento. É o primeiro single do meu disco que sai logo mais. É uma música um pouco diferente das coisas que eu já lancei, por conta do momento que eu me encontro hoje”, comenta, em entrevista ao Correio.
Confira:
O cantor e compositor iniciou a carreira em 2010, quando foi vocalista da Banda Uó, que chegou ao fim em 2018 e era formada por ele, Davi Sabbag e Candy Mel. “O disco conta muito da minha história na música, só que em outro lugar. Desde o meu início na música eu bebo muito de ritmos brasileiros, da estética brasileira e do que é o Brasil enquanto imagem e nesse disco eu bebo de outras referências e fontes”, explica ele.
A escolha de Menino para abrir o disco se deve ao fato de ser uma das faixas mais bonitas, além de apresentar uma nova história. “Menino cumpre todos os quesitos que eu acho importantes. É uma música poética, é uma música que tem frescor e que tem representatividade. É um samba onde eu me declaro pra um menino, então tem esse lugar de representatividade e é linda”, afirma.
O clipe da música foi gravado no Rio de Janeiro e mistura antiguidade e contemporaneidade, principalmente nos figurinos. Mateus é apaixonado por moda e por vídeo e preza pela imagem do seu trabalho desde os tempos na Banda Uó. “Essa música é 100% a cara do Rio, não tinha como não ser. Ela fala sobre esses amores de verão que a gente vive e é arrebatado. Um amor de verão que você achou que ia fugir para uma ilha deserta com a pessoa e, na verdade, durou três dias”, brinca ele.
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O músico faz parte da comunidade LGBTQIA+ e quis fazer com que essas pessoas se sentissem representadas no seu trabalho. “Música é política, música comunica. O que eu trago dentro do meu disco é a minha vivência e, se eu falo sobre mim, eu estou falando sobre os meus”, relata.
Durante a carreira solo, ele fez alguns singles e participações de sucesso, inclusive a participação na faixa Corpo Sensual, de Pabllo Vittar, mas esse é o maior projeto de sua carreira solo até o momento. “É uma maturação minha enquanto compositor. Eu compus 10 faixas de 11 inéditas do disco. São músicas que eu estou escrevendo e maturando desde o final de 2020. Apresentar disso, para as pessoas é uma coisa maravilhosa. Foi feito com muito empenho e carinho”, ressalta.
Mateus colocou seu DNA na criação e montou um disco contemporâneo, mas que busca as suas raízes com um sentimento nostálgico. As referências foram de Caetano e Jorge Ben Jor a cantores novos como Kevin O Chris e Mc Hariel. “A primeira faixa é um samba feito de uma maneira pop, que é o que eu sei e o que eu sempre gostei de fazer, mas o disco bebe da MPB, do samba, bebe do funk e do axé. Uma das minhas faixas favoritas do disco traz um pouco do axé dos anos 1990, então quem foi criança nessa época vai se identificar muito com ela”, destaca.
“É um disco pop, as pessoas vão se emocionar, vão dançar, vão se reconhecer em amores que deram certo e que não deram certo. Por ser um disco muito brasileiro automaticamente é um lugar de conforto para todo mundo que é do Brasil, acho que essa paixão acontecerá também por causa disso porque é um disco sobre a gente, sobre o que é nosso”, comenta, ao falar sobre as expectativas com os lançamentos.
*Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel
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