MÚSICA

Câmbio Negro faz show neste sábado (25/3), na festa de 52 anos da Ceilândia

Câmbio Negro, se apresenta na Praça do Trabalhador, Administração de Ceilândia, QNM 13, das 21h40 às 22h40

Davi Cruz*
postado em 24/03/2023 20:12
 (crédito: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A Press                             )
(crédito: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A Press )

A região administrativa mais populosa do DF completa, na próxima segunda-feira (27/3), mais uma primavera. Ceilândia chega aos 52 anos cheia de vida, vigor e muita história. Como parte das festividades da cidade, neste sábado (25/3), um dos grandes grupos do rap nacional, Câmbio Negro, se apresenta na Praça do Trabalhador (Administração de Ceilândia — QNM 13), das 21h40 às 22h40.

O Câmbio Negro surgiu em 1990, em Ceilândia. A primeira formação do grupo tinha X e DJ Jamaika (Jefferson Alves) nos vocais além de DJ Chocolaty nos toca-discos. Ao Correio, o vocalista X descreveu o sentimento de se apresentar no aniversário da cidade. “Não tenho como descrever. A sensação é muito boa. Estar me apresentando como artista, mostrando o trabalho na sua cidade é muito importante. Ser convidado para essa comemoração de 52 anos é muito gratificante para todos nós da banda”, declara o rapper.

Ex-integrante do Câmbio Negro, Jefferson da Silva Alves, mais conhecido como DJ Jamaika, morreu na ultima quinta-feira (23/3), aos 55 anos. "Na quinta-feira, devido a morte do Jamaika, nós, da banda, achamos ser de bom senso e respeitoso não divulgar o show, no dia que ele morreu. No show, nós iremos dar o nosso melhor, não conseguimos planejar nada, mas se sair faremos”, declara X, sobre possível homenagem ao DJ Jamaika.

O vocalista do Câmbio Negro adianta que o público pode esperar da banda um repertório inédito em Brasília. “Vamos executar algumas músicas clássicas do Câmbio Negro e vamos executar músicas novas, além de músicas clássicas, que nunca apresentamos nos shows. Aqui, em Brasília, vai ser a primeira vez. Apresentamos em São Paulo, no final de 2022, mas serão músicas inéditas para o público de Brasília”, afirma X.

O primeiro álbum do Câmbio Negro, Sub-Raça, foi lançado em julho de 1993 pela gravadora independente Discovery. Pelo mesmo selo, em 1995 o grupo lançou o segundo disco, Diário de um feto, que vendeu duas mil cópias nos primeiros 15 dias. No mesmo ano, concorreu ao Video Music Brasil, na categoria Melhor Grupo de Rap, fato que se repetiu em 1996. Mas na edição de 1999, o grupo conquistou o prêmio, além de concorrer na categoria de Melhor Edição, com a música Círculo vicioso.

Após a saída do vocalista X, no final do ano 2000, que seguiria em carreira solo, o Câmbio Negro encerrou as atividades. Em 2015 os integrantes do grupo decidiram fazer uma reunião para gravação de um CD e DVD ao vivo. Três anos depois, em 2018, o vocalista X anunciou o retorno definitivo do grupo.

Estagiário sob supervisão de José Carlos Vieira.

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