Primeira música urbana tipicamente brasileira, o choro surgiu na segunda metade do século 19, no Rio de Janeiro. A criação, historicamente, é atribuída ao flautista Joaquim Antônio Callado e à pianista Chiquinha Gonzaga. Coube ao genial Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, consolidá-lo como estilo musical a partir de 1917, ao compor o célebre e seminal Carinhoso.
À Brasília, o choro foi trazido na década de 1960. Mas essa manifestação artística passou a ganhar muitos apreciadores após o início das rodas de choro que ocorriam no apartamento de Odette Ernest Dias, pianista francesa, à época professora do Departamento de Música da UnB, moradora da 311 Sul.
Foi ali que surgiu a ideia da criação do Clube do Choro, hoje patrimônio imaterial da cultura do Distrito Federal, responsável pela popularização do chorinho entre os brasilienses.
Contribuiu para isso, além dos projetos anuais, com shows de instrumentistas locais e de outras regiões do país, a criação da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello, formadora de novos chorões.
Isso foi determinante para que proliferassem rodas de choro em vários pontos da cidade — de bares, restaurantes e casas noturnas ao Eixão do Lazer e Parque da Cidade. O Correio dá sugestão ao leitor de locais onde se pode curtir várias dessas reuniões com músicos que se dedicam a esse estilo, gênese do que viria a se chamar MPB.
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COPACABANCA
Uma das mais concorridas rodas de choro da cidade é a promovida pelo violonista Carlos Valença na Copacabanca, na 208 Sul, aos sábados, entre 10h e 13h. O evento, aberto aos músicos em geral, congrega espectadores de várias partes da capital, que vão ali ouvir clássicos do chorinho.
TETA CHEESE BAR
Violonista de grande destaque na cena musical brasiliense, Fernando César (irmão de Hamilton de Holanda) comanda a roda de choro aos sábados, a partir das 13h, no jardim no Teta Cheese Bar, na 103 Sul. Ele tem a companhia de Pedro Vasconcellos (cavaquinho), Victor Angeleas (bandolim), Victor Adonai (clarinete) e Larissa Umaytá (pandeiro).
CHORO NO EIXÃO
Uma vez por mês uma grande roda de choro é realizada a partir das 12h, à altura da 211 Norte, sob a coordenação do cavaquinista Márcio Marinho (do regional Choro Livre), com a participação de Dudu 7 Cordas, Valerinho Xavier, Breno Alves e Tonho do Pandeiro.
QUE PASTA? CANTINA
Uma das mais novas rodas é a que ocorre na Que Pasta? Cantina, no Venâncio Shopping, aos domingos, entre às 12h e 17h. O grupo que se apresenta ali é liderado pelo violonista George Costa, que tem a companhia de Rafael Bandol e a pandeirista Nathália Marques.
CLUBE DO CHORO
No primeiro sábado do mês, a Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello promove uma grande roda de choro com a participação dos alunos, a partir das 11h, na área externa do Clube do Choro. A coordenação é do violonista Henrique Santos Neto, diretor da instituição. O acesso é gratuito.
BAR DO ALFREDO
Tem um nome curioso, Choro Fingido, a roda que, quinzenalmente, reúne muita gente às quintas-feiras no Bar do Alfredo. Sob o comando da musicista Luísa Ceolim (404 Norte), o encontro acolhe todos os que chegam com um instrumento, entre às 19h e 22h.
EMPÓRIO BADAUÊ
Ponto de encontro dos chorões na 407 Norte, o Empório Badauê acolhe uma animada roda de choro às sextas-feiras, com início às 19h. Quem está à frente é o bandolinista Tiago Tunes, que forma um trio com Iann Rocha (violão 7 cordas) e Gabriel Tomé (pandeieiro). Eles sempre abrem espaço para outros instrumentistas.
PARQUE DA CIDADE
Desde agosto de 2022, alunos da Escola Brasileira de Choro Raphael de Rabello se apresentam em roda de choro, aberta a todos os músicos que comparecerem, entre às 11h e 12h30, próximo à Barraca de Jorge do Coco, no Estacionamento 10.
B DE BUTIQUINHA
A roda de choro do Regional Severinas é atração todos os domingo, a partir das 16h30, no B de Butiquinha, na 714/715 norte. O grupo é formado por Amanda Guimar (cavaquinho), Fernanda Monteiro (violão 6 cordas), Daniela Medeiros (flauta/solista), Beatriz Luz (bandolim/solista) e Fernanda Pagani (pandeiro). “A roda é realizada em um local voltado para o público feminino e LGBTQIA+, mas é aberta a todos os gêneros. É só levar o instrumento e sentar com a gente”, destaca Fernanda Pagani.
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