EXPOSIÇÃO

Acervo do Museu de Arte de Brasília recebe obras doadas

As doações incluem obras assinadas por artistas como Di Cavalcanti, Portinari e Djanira e passam a fazer parte do acerto do Museu de Arte de Brasília (MAB)

Correio Braziliense
postado em 14/03/2023 15:20 / atualizado em 14/03/2023 15:20
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Situado às margens do Lago Paranoá, o Museu de Arte de Brasília (MAB) recebeu novas obras para implementar seu acervo. Formado por cerca de 1.400 peças, a instituição tem coleção composta por obras de diversos períodos da história da arte brasileira dos séculos 20 e 21. Há peças desde a fase moderna (1917-1950) e contemporânea (1960-1980) até a atual (1980-2023).

Entre as obras recebidas, está um retrato em grafite sobre papel de Di Cavalcanti, de 1943, uma gravura a cores de Anna Letycia, de 1970, e outra em preto e branco de Djanira, produzida em 1968. Uma calcogravura de João Cândido Portinari, datada de 1949, também foi um dos ganhos.

Ao entrar no museu, os visitantes podem apreciar quadros, esculturas, mobiliários e outros tantos objetos carregados de significados. As obras são continuamente renovadas e atualizadas. Segundo Marcelo Jorge, gerente do espaço, isso é possibilitado pelas doações, transferências de outros setores da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (SECEC) e por trocas pelo uso do próprio museu ou da Concha Acústica.

As doações, em geral, são feitas pelos próprios artistas ou por colecionadores interessados em ter a peça musealizada, o que impacta positivamente no valor de mercado e na divulgação daquela obra ou autor. No caso das quatro obras doadas, a aquisição se deu pelo uso da Concha Acústica. O interessado em utilizar esse espaço ou as instalações do museu para fins privados pode “pagar o aluguel” por meio da doação de uma obra de arte. “A gente apresenta uma lista de importantes artistas que ainda não temos no acervo. O interessado nos apresenta opções de obras disponíveis e fazemos a seleção. A partir disso, é feito um acordo de patrocínio privado direto, em que a pessoa doa aquelas obras e, em troca, utiliza esses espaços”, explica o gerente, em nota de divulgação.

Inaugurado em março de 1985 como o primeiro museu de arte da nova capital do país, o MAB ficou fechado por 14 anos e, em 2021, foi finalmente reaberto. Um dos equipamentos culturais de Brasília sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (SECEC), ele hoje recebe uma média de 2,5 mil visitantes por mês, consolidando-se como um espaço de preservação e interpretação das artes visuais.

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