Música

Em entrevista, Day Limns comenta fala sobre o Festival GRLS

Day Limns substituirá a cantora norte-americana Gayle no festival GRLS. Ela toca no domingo (5/3), às 12h

Maria Clara Britto*
postado em 04/03/2023 09:00
 (crédito: Luq Dias/Divulgação)
(crédito: Luq Dias/Divulgação)

Day Limns substituirá a cantora norte-americana Gayle, no Festival GRLS. A artista é uma das principais vozes femininas da nova geração do pop punk. Ela toca no domingo (5/3), às 12h. Ao Correio, a cantora fala sobre o festival, mulheres na música, o que esperar do show e projetos futuros.

O Festival GRLS ocorre neste sábado (4/3) e domingo (5/3), no Centro Esportivo Tietê, em São Paulo. O line up é 100% feminino e terá nomes como Manu Gavassi, Sandy, Alcione, AnaVitória, Tinashe, Lexa e outros.

Day Limns fala que foi uma grande responsabilidade substituir a cantora Gayle. “A situação que foi mais difícil de lidar, foi com o fato da substituição. É de uma responsabilidade muito grande, mas ao mesmo tempo eu me sinto confiante”, conta. “Eu espero conseguir fazer jus a Gayle e a todas essas outras mulheres que estão no line, então vai ser uma honra abrir o dia de domingo do festival. Vai ser f***!”, garante.

Por ser uma substituição, a cantora teve menos tempo de preparo, mas conta que é uma situação que ocorreu anteriormente e não é um problema. “Depois de ficar sabendo que eu ia abrir o show da Avril Lavigne dois dias antes, nada mais me abala”, comenta. “Eu tenho a sorte e o privilégio de contar com uma banda e equipe preparadas. Ano passado eu fiz um tour, então eu tenho as coisas ensaiadas, tenho tudo muito bem encaminhado. Não é uma coisa que vai ser um bicho de sete cabeças”, completa.

A cantora também conta o que espera do show: “Muita energia, muito rock'n'roll, muita emoção. Um lugar onde as pessoas vão poder ser elas mesmas. Vai ser incrível, energia lá em cima”. Durante o show, Day vai fazer um cover de Pitty. “Eu acho que nesse momento e nesse festival em especial, vai ser importante fazer um cover da Pitty, a minha maior referência do Brasil. Vai ser um momento um pouco mais intimista, para realmente ter a galera cantando junto”, revela.

Sobre fazer parte do line up 100% feminino, a cantora diz estar muito honrada e feliz. “Eu amo ver as mulheres tomando, cada vez mais, conta da cena, de modo geral, da música. Eu me sinto muito feliz sempre que eu vejo isso acontecer e especialmente tão de perto. É muito fascinante fazer parte”, diz. Day acrescenta que quando fazia parte dos campings de composição, havia somente homens, e hoje os participantes são majoritariamente mulheres. “Ver isso tão de perto acontecer e fazer parte é de uma honra sem tamanho, de verdade”, completa.

Futuro

A cantora afirma que planeja, há seis meses, uma nova fase, na qual quer desenvolver um tom mais adulto. “Minhas próximas músicas vão vir em um tom mais maduro e adulto, que é como eu tenho me sentido. Então as pessoas vão notar um pouco dessa diferença. Vai ser interessante ver o público acompanhar essa transição natural”, acredita.


Público

“Eu gosto de perceber que a minha conexão com as pessoas tem realmente se desenvolvido. É muito doido pensar que muitas dessas pessoas têm me visto crescer. E ver as pessoas novas que chegaram pelo meio do caminho conseguem me entender e absorver tudo que eu tenho para falar. É uma coisa que me fascina”, fala.

Limns diz que sempre se inspirou em diversos artistas e agora ser uma inspiração é fascinante. “É muito louco fazer parte da construção de certas personalidades e ver que são pessoas novas, especialmente mulheres e mulheres queers, mulheres LGBTQIA+. Então, estar nesse lugar é fascinante”, observa.

Day também comenta sobre as inspirações e confessa que Avril Lavigne, Pitty e Hayley Williams moldaram a sua personalidade. “Avril, Pitty e Williams são as três mulheres da minha vida. Além delas, não sei se isso vai ser uma surpresa para as pessoas, mas Taylor Swift é uma pessoa que me inspira muito, especialmente na parte de composição, de contar histórias”, diz. Outra cantora citada foi Madonna. “Eu tenho buscado estudar personalidades como Madonna, por exemplo, que foi uma pessoa que causou muito burburinho, por falar coisas de uma forma artística. Ela bate de frente com assuntos que eu me identifico muito, como religião, por exemplo. Ela bate muito de frente com isso”, acrescenta.

*Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel

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