Nesta terça-feira (24/1) morreu um dos grandes especialistas da imagem no cinema brasileiro, o diretor de fotografia Fernando Duarte aos 88 anos. Ele estava internado no Hospital Brasília onde tratava de uma infecção pulmonar. O Cine Brasília, conhecido como “a casa do cinema brasileiro”, acolhe o velório deste artista de alcance nacional, nesta sexta-feira (27/1), das 10h às 13h.
Em nota, Bartolomeu Rodrigues, Secretário de Cultura e Economia Criativa do GDF, lamenta: "Um dos maiores nomes da fotografia no cinema brasileiro, Fernando Duarte fará muita falta, principalmente nesta era de retomada da produção nacional".
Fernando Duarte era conhecido como o gênio da luz por gostar de trabalhar com a luz natural e contrastes fortes. Carioca nascido dia 16 de outubro de 1934 trabalhou como diretor de fotografia em diversos filmes como Maranhão 66 (1966), de Glauber Rocha, Os doces bárbaros (1976), de Jom Tob Azulay e Barra pesada (1977), de Reginaldo Faria, entre outros.
O fotógrafo iniciou a carreira como assistente de câmera, em 1962, no seriado Cinco vezes favela. Seu primeiro trabalho como diretor de fotografia foi em 1963 para Ganga zumba, o rei dos palmares, de Carlos Diegues . Durante as filmagens de A vida provisória se estabeleceu em Brasília, onde foi professor da Universidade de Brasília (UnB). Lecionou no curso de cinema, ao lado do cineasta Vladimir Carvalho, juntos trabalharam no documentário Vestibular 70.
*Estagiária sob a supervisão de Pedro Ibarra