O ator Paulo Betti compareceu, nesta segunda-feira (9/1), ao ato em defesa pela democracia, na Avenida Paulista, em São Paulo. Ele condenou os ataques terroristas em Brasília, que depredaram os prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal. O global também comentou sobre a divergência política com sua colega de emissora Cássia Kis, defensora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Estou aqui porque acho que é importante a gente ir à rua para defender a democracia, o bem mais precioso que temos”, afirmou ao Estado de Minas. “Depois do que aconteceu ontem, se a gente não sair de casa, é realmente uma omissão absoluta. Eles têm que saber que aquilo não foi bacana, não gostamos, e tem que ser punido. Vim aqui também pelo ‘anistia não!’. Queremos punição para todos os culpados”, completou.
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Mas há colegas de profissão que discordam de Betti, como Cássia Kis, que declarou apoio a Bolsonaro e chegou a comparecer também na porta de quarteis do Exército cobrando uma intervenção militar golpista e antidemocrática.
“Cada um pode defender aquilo que acha melhor. Eu estou aqui para defender a democracia, tem gente que está indo para a frente do quartel com a imagem da Nossa Senhora se ajoelhar para pedir a ditadura. Eu vivi o período da ditadura, era muito ruim, não quero novamente”, comentou.
Por fim, o ator concluiu: “Então, com relação aos meus colegas, meu pensamento sobre esse assunto é o seguinte: Eu acho, modestamente, que estou do lado certo desta questão".
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