Desmonte: construção exposta é o espetáculo cênico autoral que chega ao Complexo Cultural de Samambaia por dois fins de semana seguidos. As apresentações são de sextas a domingos, às 20h, a partir desta sexta-feira (20/1) e até dia 29 de janeiro. Cada uma das seis sessões será única e distinta, construída abertamente diante do público pelo grupo Sutil Ato. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão. Não é recomendado para menores de 18 anos.
O roteiro aberto da encenação explora questões relacionadas ao feminino, com visão transversal sobre muitas temáticas tangenciadas pelas experiências dos realizadores. A atriz, Maria Eugênia Félix, e o diretor, Jonathan Andrade, são negros e periféricos, sendo ela cis e mãe e ele gênero fluido. Os dois se unem ao iluminador Rodrigo Lélis para a realização das performances.
A apresentação foi pensada no contexto de retomada do teatro pós-isolamento. O objetivo é passar por esse difícil processo de maneira desconstruída — ou reconstruída — frente ao público. O que isso culmina é em um evento que funde espetáculo e ensaio, cena e bastidor, artista e plateia, ficção e realidade. “Vamos compartilhar a construção de um espetáculo que dialoga de forma contundente, potente e desnuda poeticamente, e que reflita e teça perspectivas acerca dessa nova realidade”, conta a atriz Maria Eugênia, em nota.
Maria e Jonathan idealizaram o conceito da peça. Os dois trabalham juntos há oito anos no grupo Sutil Ato, criado em 2002 no Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília. “Desmonte: construção exposta celebra o teatro, a volta ao teatro presencial e ao encontro vivo e humano, celebra o teatro como um lugar de visões de um mundo ainda possível de ser construído”, finaliza Jonathan em divulgação.
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