Vinte e cinco anos depois do lançamento de Titanic, o cineasta James Cameron revelou, na última semana, que as críticas sobre a morte de Jack superaram, para ele, os elogios e recordes de bilheteria batidos pelo filme que conta a história de amor de Jack e Rose. Para apartar “de uma vez por todas” o assunto, Cameron revelou que produziu um documentário em que prova, cientificamente, que o galã não cabia na porta e que, se tentasse, os dois morreriam.
O documentário será veiculado pela National Geografic em fevereiro, quando Titanic também será relançado. Em entrevista ao canal Postmedia, Cameron diz que encomendou “um estudo científico para acabar com essa coisa toda e enfiar uma estaca em seu coração de uma vez por todas”. Para ele, o intuito principal é que “talvez, em 25 anos, eu não tenha mais que lidar mais com isso”.
Na produção de James, após os pombinhos escaparem do naufrágio catastrófico juntos, Jack coloca a amada em uma porta de madeira e permanece submerso na água gelada pela porta não suportar o peso dos dois. Momentos depois, o sacrificial mocinho morre de hipotermia e afunda no mar.
Saiba Mais
Cameron diz que desde o lançamento do filme ele trabalha para sanar as dúvidas. Quando descobriu as formas de comprovar, começou a rodar um documentário. Sem medo de dar spoiler, o cineasta é categórico: “apenas um poderia sobreviver”.
“Fizemos uma análise forense completa com um especialista em hipotermia que reproduziu a jangada do filme … Pegamos dois dublês que tinham a mesma massa corporal de Kate e Leo e colocamos sensores por toda parte e dentro deles”, explica Cameron.
“Nós os colocamos em água gelada e testamos para ver se eles poderiam ter sobrevivido através de uma variedade de métodos e a resposta foi, não havia como os dois terem sobrevivido. Apenas um poderia sobreviver”, pontua.
Apesar dos detalhes técnicos, Cameron afirma que a morte de Jack cumpre uma demanda da história, que relata sobre um amor sacrificial. “É como Romeu e Julieta. É um filme sobre amor, sacrifício e mortalidade. O amor se mede pelo sacrifício”, diz o cineasta.
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